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Futebol ETC
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Todo técnico que assume a Seleção parece que é contaminado pelo vírus da “imbecilização”

Dorival Júnior errou ao deixar Endrick na reserva e ao tirar Vini Jr, considerado o jogador mais desequilibrante do futebol mundial

Marcondes Brito

25/06/2024 7h21

Reprodução/X

Empatar com a Costa Rica na estreia foi uma “derrota” e colocou a Seleção Brasileira sob pressão para os jogos contra Paraguai e Colômbia, dois adversários bem mais difíceis.

Como já dissemos aqui, as chances de o Brasil ser campeão da Copa América são remotas, porque temos um time em construção, com um monte de jogadores tentando achar os seus lugares.

Mas é aí que entra a mão do treinador. Quando ganhamos da Inglaterra, no primeiro jogo sob Dorival, ficou a impressão de que o técnico havia assumido o comando com a intenção de fazer o mais simples, de colocar os jogadores certos nos lugares certos.

Mas, com todo o respeito, o cara que senta na cadeira de técnico da Seleção Brasileira parece que é contaminado com uma espécie de “imbecilização”.

Foi uma estupidez, por exemplo, deixar Endrick na reserva. E o pior: quando resolveu coloca-lo em campo, Dorival tirou Vini Jr: “Colocamos (o Vini) pelo lado, não tivemos sucesso. Colocamos por dentro, também não vínhamos conseguindo um caminho. Estava muito bem marcado”, explicou o técnico.

Sim, eu também concordo que Vini Jr não estava jogando bem, mas você nunca viu, por exemplo, Carlo Ancelotti tirá-lo de um jogo em que o Real Madrid estivesse “em apuros”. Vini Jr é, neste momento, o jogador mais desequilibrante do futebol mundial. Poderia decidir o jogo em um lance qualquer.

Mas por que Vini Jr não consegue jogar na Seleção o que ele joga no Real Madrid? Essa pergunta já foi feita milhares de vezes e a resposta é uma só: falta-lhe confiança.

O pouco de confiança que ele ainda tinha, Dorival tirou-lhe ontem, ao substituí-lo no momento em que o Brasil mais precisava dele.

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