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Futebol ETC
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Se fosse candidato, Messi derrotaria Milei no 1º turno, mostrou pesquisa em dezembro

Mas, diferentemente de Neymar – que até gravou uma “dancinha” pró Bolsonaro – Messi mantém distância do fanatismo político

Marcondes Brito

25/10/2023 6h02

Reprodução/Montagem

A campanha eleitoral na Argentina está pegando fogo.  O atual ministro da Economia Sergio Massa, candidato da coligação governista, terminou à frente no primeiro turno, e vai enfrentar Javier Milei, que se define como “libertário” e que, em agosto, havia vencido a votação das primárias.

Mas a eleição no pais vizinho já teria sido definida se o candidato à presidência fosse o astro do futebol Lionel Andrés Messi Cuccittini, 36 anos, o melhor jogador do mundo na atualidade.

A coluna Futebol Etc resgatou uma pesquisa realizada em dezembro do ano passado pelo instituto Giacobbe Consultores – poucas semanas depois de a Argentina sagrar-se tricampeã mundial  – e descobriu que os hermanos estariam dispostos a eleger ‘La Pulga’ como presidente da República. 

Mais de 43% dos 2.500 entrevistados marcaram a opção “sim” para a seguinte questão: “Você votaria em Messi para presidente da Argentina?”. Outros 17,5% responderam “talvez”, e apenas 37,8% rejeitaram a alternativa

Na Argentina, diferentemente do Brasil, para se eleger no primeiro turno um candidato não precisa conquistar mais de 50% dos votos válidos. Basta alcançar mais de 45% ou mais de 40%, com diferença superior a 10% do segundo colocado.

Nessa pesquisa de dezembro, contraposto a figuras políticas em simulação de primeiro turno, Lionel Messi superaria com sobras todos os hipotéticos concorrentes.

O craque ganharia tranquilamente de políticos como Alberto Fernández (atual presidente do país) e os ex-presidentes Maurício Macri e Cristina Kirchner, além de Javier Miler, que está no segundo turno. Sérgio Massa, na época, não aparecia ainda como postulante ao cargo de presidente.

Futebol & Política

Na campanha presidencial brasileira, em 2022, causou espanto (e uma enorme repercussão) o apoio de Neymar ao ex-presidente Jair Bolsonaro. O camisa 10 da Seleção fez até uma dancinha para pedir votos para o candidato derrotado.

Na Argentina, apesar de o nome de Messi ter sido “avaliado” numa pesquisa, é impensável esperar que o atleta se envolva nesse tipo de disputa:

“Não gosto de falar de política… Posso falar com os meus e opinar, mas em um círculo fechado. A política também se tornou algo muito estranho para as pessoas. Mais do que partidos políticos, parecem times de futebol”, disse Messi, certa vez.

Cá entre nós, quanto por cento do eleitorado você acha que alcançaria o nosso “menino Ney”, se por acaso tivesse o seu nome incluído numa pesquisa de opinião pública?

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