Quem é fã do BBB já deve ter visto nos intervalos comerciais o garoto Endrick, 17 anos, craque do Palmeiras (já vendido ao Real Madrid), estrelando anúncios da Neosaldina.
O menino, nascido em Taguatinga-DF, é um prodígio dentro de fora de campo. No mercado publicitário, comenta-se que o contrato dele é de aproximadamente R$ 13 milhões, e o vídeo em que aparece como estrela – além do BBB da Globo – está sendo veiculado em todas as redes sociais.
“Esse vai dar dor de cabeça a todos os zagueiros”, diz a propaganda, para, em seguida, sugerir que os adversários recorram à Neosaldina
Remédio proibido
Mas, desde que fechou com a Neosaldina, Endrick foi alvo de muitas críticas e até de uma ameaça de punição, porque uma das substâncias presentes na composição do remédio é o isometepteno, considerada proibida para atletas pela Agência Mundial Antidopagem (Wada).
O isometepteno está presente na fórmula do medicamento na forma de mucato. A substância atua tanto na redução da dilatação dos vasos sanguíneos cerebrais, que contribui para a redução da dor na região, quanto na potencialização do efeito analgésico.
Especialistas dizem que a divulgação da substância, mesmo que de forma inconsciente ou por falta de conhecimento da proibição, pode acarretar em violação ao Código Brasileiro Antidopagem (CBA).
Pois é, nem tudo é perfeito.
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