Há quem diga que o homem pode trocar de roupa, de cidade, de país e até de mulher, mas nunca trocará de time. Mas há controvérsias.
Neste domingo, em Buenos Aires, é dia do jogão River x Boca, para muitos, o clássico mais importante do mundo.
E esse confronto, em particular, está gerando na Argentina uma boa polêmica com o presidente Javier Milei, que, mesmo longe do país (estará em viagem para os Estados Unidos), mandou dizer que está pouco ligando para o resultado da partida.
“Não poderei ver porque voltarei dos Estados Unidos (farei uma rápida viagem à Conferência de Ação Política Conservadora do Partido Republicano, liderada por Donald Trump). Não me importo com o resultado porque deixei de ser torcedor do Boca”, afirmou Milei.
O líder libertário disse diversas vezes que sua paixão por Xeneize era tão grande que chegou a viajar ao Japão para assistir à final da Copa Intercontinental. No entanto, esclareceu que foram três os motivos que o levaram a se afastar do clube: a aposentadoria de Martín Palermo – seu maior ídolo -, o retorno de Juan Román Riquelme em 2013; e a compra de Fernando Gago durante a gestão de Daniel Angelici. , que considerou “determinações populistas”.
No entanto, esclareceu que há um motivo que o tornaria novamente fã do Boca: “Que volte a gloriosa Era Macrista” – referindo-se ao ex-presidente Maurício Macri.
É preciso lembrar que Milei apoiou fervorosamente a candidatura de Macri a vice-presidente nas últimas eleições do Boca, concorrendo ao lado de Andrés Ibarra, e, como sócio, foi a La Bombonera votar. Além dos insultos e ataques que recebeu de um grupo de torcedores, ele conseguiu votar normalmente, mas não foi o suficiente. Por fim, o Riquelme venceu com mais de 60 por cento e tirou Milei novamente do La Boca.
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