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Saiba como Raphinha e Vitor Roque ajudaram a derrubar o técnico Xavi Hernandez

O Barcelona admite que não tem um euro em caixa e o treinador queria demitir a metade do elenco

Marcondes Brito

30/05/2024 7h08

Reprodução/Montagem

Raphinha e Vitor Roque, os dois brasileiros do elenco do Barcelona, são alguns dos motivos da demissão do técnico Xavi Hernandéz, que sempre demonstrou uma certa má vontade com brasileiros. No seu lugar, já está certa a entrada do alemão Hans-Dieter Flick, que apresentou-se ontem ao clube catalão.

Vale relembrar, como já mostramos aqui na coluna, que,  ano passado, Xavi não deu a mínima chance para a possibilidade de Neymar voltar para o Barça. Quando surgiram os primeiros rumores, ele apressou-se em dizer que “o clube tem outras prioridades”, ressaltou. Foi mais uma “tapa na cara” de Xavi em Neymar. Eles sempre foram desafetos (clique aqui e entenda).

Tudo começou com o planejamento para a próxima temporada. Numa reunião de Xavi na casa do presidente Laporta, o treinador garantiu-lhe que tinha total confiança no atual elenco e que seguiria em frente com alguns ajustes. Essa era a ideia que existia no clube.

A surpresa veio alguns dias depois. Logo após a partida contra o Girona, em que os blaugranas perderam por 4 a 2, Xavi mudou de posição. Depois não quis mais se limitar a alguns ajustes, mas sim buscar uma melhoria considerável no elenco com a aquisição de vários jogadores. Isso não agradou ao presidente, que se sentiu traído pela mudança de opinião do treinador. 

Xavi apresentou seus pedidos à Diretoria de Esportes. Muitos dos nomes não são novos, pois durante os dois anos e meio em que está no comando já havia solicitado vários. Alguns deles com repetição. Para a zaga, ele queria, por exemplo, Zubimendi ou Kimmich, além de Foyth como lateral. No centro de campo sonhava com Bernardo Silva, um dos seus grandes objetivos desde que chegou. E como extremo ele almejava contar com Nico Williams. 

O problema é que o Barcelona, como é do conhecimento de todo o mercado europeu, não dispõe de um euro em caixa. O diretor Deco e o presidente Laporta não escondem isso. Então, para aspirar a estes reforços seria necessário abrir mão de jogadores do elenco atual. 

Xavi estava disposto a desistir de muita gente. Havia alguns nomes de jogadores com os quais ele não contava e que sairiam com total certeza caso ficasse, como os casos de Vitor Roque, Oriol Romeu e Marcos Alonso. O caso de Vitor Roque, em especial, revoltou a diretoria.

Mas houve outros com mais prestígio que também estavam na alça de mira. Xavi não queria Robert Lewandowsk, a maior estrela do atual elenco. O treinador não contava também com os dois “Joãos”: Cancelo não jogou bem no final da temporada e nunca acreditou; e Félix. Ambos estavam fora dos planos..

No caso do brasileiro Raphinha, outra peça descartável, Xavi considerava bem servido com os alas Lamine Yamal e Nico Williams (se tivessem conseguido contratá-lo), enquanto Ferran Torres poderia ter atuado como curinga em ambos os lados. Outro jogador que poderia ter saído era Frenkie de Jong. Neste caso, se pudessem ter trazido Bernardo Silva.

Laporta não estava disposto a dispensar tantos jogadores por considerar que o elenco atual é bom e com alguns ajustes pode ser muito competitivo. Portanto, este plano não será executado e durante o verão haverá algumas mudanças, mas não muito mais.

Xavi Hernandez fracassou.

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