O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, voltou de uma reunião na Conmebol sem definir o impasse que existe em torno da final da Copa Libertadores.
Como sabemos, a decisão entre Fluminense x Boca Juniors está prevista para o dia 4 de novembro, e a Conmebol – como acontece em todos os países escolhidos para sediar esse jogo único – exige pelo menos duas semanas para que o estádio seja preparado e tenha também o gramado preservado.
Mas o Flamengo exige usar o Maracanã na partida contra o Bragantino pelo Campeonato Brasileiro, marcada para o dia 28 de outubro, uma semana antes da Libertadores.
Desesperada, a Conmebol chegou a ameaçar uma mudança no local da partida entre Fluminenses e Boca. Parece um blefe, mas não deixa de ser preocupante.
A decisão de usar o Maracanã na final da Liberta foi tomada exatamente no dia 8 de março. Naquele momento, todos os clubes (inclusive o Flamengo, naturalmente) concordaram com as regras da Conmebol. Ficou claro que o estádio estaria bloqueado para jogos de outros torneios.
Ocorre que o Flamengo – atual campeão da Libertadores – tinha quase a certeza absoluta de que estaria de novo na final. Só que não! O Flamengo fracassou e agora quer “melar” a festa do Fluminense. É isto!
Vamos fazer um paralelo com a decisão da Champions League 23/24, que acontecerá no Estádio de Wembley, em Londres, e está prevista para o dia 1º de junho. Nenhum time inglês, eventualmente fora da disputa final, ousaria “peitar” a UEFA para atrapalhar o que está programado.
O resumo dessa novela é simplesmente uma “crise de ciúmes” do Flamengo.
É nessas horas que cabe aquele conselho aos perdedores: aceita que dói menos.
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