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Rivaldo e a irmã de Neymar são suspeitos de financiar atos golpistas de 8 de janeiro, diz revista

A PF teria chegado a essa conclusão por meio de uma informação do cantor gospel Salomão Vieira, que está foragido

Marcondes Brito

10/11/2023 9h51

Reprodução

Uma nova linha de investigação da Polícia Federal para identificar os financiadores do ato golpista de 8 de janeiro – segundo reportagem da revista Veja, disponibilizada aos leitores nesta sexta-feira (10) – aponta como suspeitos o ex-jogador pentacampeão do mundo Rivaldo; e Rafaella Santos, a irmã do atacante Neymar.

Para chegar a essa suspeita, a publicação afirma que, entre os acusados pela tentativa de golpe está o cantor gospel Salomão Vieira, que teve a prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes. Apontado como um dos organizadores dos ataques do dia 8 de janeiro, ele fugiu do país logo depois das manifestações. O cantor pedia doações que eram usadas para manter os acampamentos em frente aos quartéis do Exército.

No mês passado, os investigadores responsáveis pela Operação Lesa Pátria ouviram integrantes das tais milícias digitais. Eles contaram que conviveram por algum tempo com Salomão Vieira no Paraguai após os ataques de 8 de janeiro. Na ocasião, o cantor teria confidenciado a identidade de alguns de seus doadores. Rivaldo, segundo Vieira, teria colaborado com 50 mil reais.

A Veja lembra que Neymar foi um dos “cabos eleitorais” de Bolsonaro, chegando até a gravar uma musiquinha em suas redes sociais, pedindo voto para o candidato derrotado.

Diferentemente do irmão, prossegue a revista, Rafaella tem um perfil mais reservado quando o assunto é política. Neymar chegou a gravar vídeos de apoio que foram usados na campanha do ex-presidente. Uma das poucas manifestações públicas de Rafaella também ocorreu depois da derrota do ex-capitão. “Sou Bolsonaro, sim. Não é segredo para ninguém minha opção nestas eleições. Mas democraticamente sempre respeitei a todos que optaram pelo Lula”, escreveu.

Na conversa com o delegado, o integrante das milícias disse que ela também teria feito doações. VEJA procurou os três personagens envolvidos nesse novo capítulo do 8 de Janeiro. O advogado Érico Della Gatta, que representa Salomão Vieira, informou que o seu cliente é inocente e que não pode falar sobre detalhes do caso, que está sob segredo de Justiça.

Em nota, a assessoria de Rafaella informou que ela não conhece nem fez qualquer repasse de recursos a Salomão e que o envolvimento de seu nome é leviandade ou fraude. Já Rivaldo, também através de seu advogado, confirmou que fez duas doações em novembro do ano passado a pedido do cantor gospel, mas que, somadas, não ultrapassam 2 mil reais

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