“Há algo com que o país pentacampeão mundial não pode competir, eles sabem disso, por isso ninguém contesta: é o explosão de torcedores do Boca que esperam no Rio para os primeiros dias de novembro. Será uma invasão sem precedentes”.
Diz uma reportagem do jornal argentino “Olé”, assinada por Ramiro Scandolo, sob o título: “Marabocazo, Boca prepara a maior mobilização da história para a final da Copa Libertadores”.
O “Marabocazo” aí é uma tentativa de vincular a final entre Fluminense x Boca, dia 4 de novembro, à final da Copa do Mundo de 1950, quando aconteceu o “Maracanazo”, e o Brasil foi derrotado pelo Uruguai, em pleno Maracanã.
“O primeiro sinal, caso fosse necessário um sinal” – continua o jornal de Buenos Aires, em tom bem-humorado e irônico – “foi que o Boca colapsou a venda de ingressos para o público em geral, como nunca havia acontecido nas finais de um único jogo… Sim, numa cidade super preparada para o turismo como o Rio de Janeiro, eles ficaram sem vagas. Depois da febre das passagens, os preços dos voos dispararam e esgotaram rapidamente”.
O autor da reportagem, ao tempo em que calcula mais de 100 mil argentinos invadindo a “nossa praia”, ainda soltou uma graça com o Brasil e os brasileiros, afirmando que “costumam dizer no Brasil que tudo deles é o maior. Porque eles, por tudo, parecem ser os maiores do mundo: o país, o futebol, o estádio do Maracanã, o clube com mais torcedores, o Rei Pelé… Faz parte do grande marketing popular”, complementa o “Olé”, que não apenas acha que o Boca vai ganhar do Fluminense… eles têm certeza.
Agora só resta torcer para que o Fluminense cumpra o seu papel e não deixe os hermanos voltarem pra casa com o “caneco” da Copa Libertadores da América.
Esse título tem que ser nosso!
O conselho do “papai” Joel
E, a propósito dessa guerra entre brasileiros e argentinos, o ex-técnico Joel Santana usou as suas redes sociais para mandar um conselho para Fernando Diniz, técnico do Fluminense. Clique aqui e ouça o que disse o “papai” Joel.
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