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Futebol ETC
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O primeiro conflito de Javier Milei no futebol será  com o presidente da Federação Argentina

O cartola da AFA Claudio Tapia fez campanha para o adversário Sérgio Massa. O presidente eleito também poderá influir na eleição do Boca Juniors

Marcondes Brito

20/11/2023 6h48

Reprodução

Javier Milei foi eleito presidente da Argentina, derrotando  uma coalizão política tradicional, e irá comandar a Casa Rosada pelo período de quatro anos, a partir de 10 de dezembro.

O futuro presidente argentino é um político com fortes ligações com o futebol (inclusive foi goleiro na juventude), e tem, num primeiro momento, que administrar um conflito com Claudio Tapia, presidente da Associação de Futebol Argentina (AFA), que fez campanha e trabalhou politicamente para eleger o seu adversário Sérgio Massa.

Há também a expectativa de que possa influenciar na eleição do Boca Juniors. Ele é frontalmente contra à candidatura do ex-jogador Riquelme.

Transcrevemos a seguir trechos de uma reportagem do jornal Olé desta segunda-feira (20), que mostra o histórico de Javier Milei como atleta. Tem também um vídeo (clique aqui e veja) com um resumo do seu envolvimento político com o futebol argentino.

Era conhecido como ‘El Loco’

Graças à vitória sobre Sergio Massa (55,8% a 44,2% com 95% das mesas contabilizadas), Javier Milei será o novo presidente da República e sucederá a Alberto Fernández no cargo. Dentro do líder do La Libertad Avanza esconde-se um apaixonado jogador de futebol. Foi goleiro do Chacarita Juniors Inferiores, é torcedor e integrante do Boca Juniors e se define como torcedor de Carlos Salvador Bilardo.

Na adolescência, o economista e líder político foi um goleiro talentoso que soube integrar um dos melhores times da história do Chacarita.

“Eles o trouxeram para fazer parte do elenco entre 13 e 14 anos, poderia ser aos 12. Sempre no gol, exatamente como é na vida, ele era goleiro. Ele era um daqueles caras fortes, grandes, meio malucos, porque o chamávamos de ‘El Loco’. Bom goleiro”, confessou Gabriel Bonomi, ex-jogador e integrante da categoria Funebrero ’70, ao Infobae.

Aliás, Eduardo Grecco, um dos treinadores do economista durante a sua carreira futebolística, elogiou o seu desempenho entre os três paus: “Vou treiná-lo durante seis meses. Essa categoria foi uma das melhores que se recordam na história dos Inferiores de Chacarita, 70”.

A história continuou: “Tenho as melhores lembranças dele, ninguém pode falar mal de Javier Milei porque ele era inocente. cabelo, mas ele era loiro “A cabeça dele parecia o sol. Ele ainda tem o cabelo, a cor mudou.”

Naqueles anos, o time contava com um gol bem coberto com Milei e Juan Carlos Docabo, jogador que posteriormente estreou profissionalmente no San Lorenzo e passou por outros clubes históricos da elite do futebol argentino, como Vélez, Estudiantes de La Plata ou Banfield.

“Ele treinou na mesma hora. Se tivesse que pular na lama, ele pulava na lama. Uma vez fomos brincar de brincadeira de bebê, nos levou o Cacho Alejos, que era igual ao pai porque trouxe ele e patrocinou Ele. Fomos jogar em um clube que não me lembro e El Loco interrompeu tudo”, lembrou Bonomi.

Reprodução Olé

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