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Futebol ETC
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Inglaterra x Brasil; nunca antes parecemos tão pequenos contra um gigante europeu

Precisamos demais conseguir um bom resultado em Wembley para dar moral à turma de Dorival Jr. Com um pouco de sorte, quem sabe?

Marcondes Brito

23/03/2024 6h55

Foto: Rafael Ribeiro/CBF

A estreia de Dorival Jr no comando da Seleção Brasileira é uma verdadeira “prova de fogo”. Na época de Tite, a imprensa reclamava da CBF por não aproveitar as datas Fifa para medir forças contra europeus. Invariavelmente, jogávamos sempre contra adversários inexpressivos. Agora vamos pegar um dos times mais fortes do mundo, sem saber direito nem qual será a nossa escalação.

No treino desta sexta-feira (22), Dorival ensaiou o time com Bento, Danilo, Fabrício Bruno, Beraldo e Wendell; Bruno Guimarães, João Gomes e Lucas Paquetá; Vini Jr, Rodrygo e Raphinha.

Do outro lado – apesar dos desfalques de Harry Kane e Bukayo Saka – a Inglaterra conta talvez com uma das melhores gerações das últimas décadas. Nomes como Jude Bellingham, Phil Foden, Marcus Rashford e Trent Alexander-Arnold seriam titulares em qualquer seleção do mundo.

 Histórico com europeus

Vale lembrar que fomos eliminados das últimas Copas do Mundo por seleções europeias: França em 2006, Holanda 2010, Alemanha em 2014, Bélgica em 2018 e Croácia em 2022.

 Entretanto, apesar do histórico recente, o Brasil possui ampla vantagem contra as seleções da Europa em Copas do Mundo. Em 76 jogos, são 45 vitórias, 15 empates e apenas 16 derrotas. O histórico também é positivo quanto ao ‘peso’ dos jogos. Em decisões, está 5 x 1 para o Brasil, que foi campeão sobre os europeus 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002, perdendo apenas a final de 1998, para a França.

Neste sábado (23), contra a Inglaterra, em Wembley, a julgar pelas circunstâncias, entraremos em campo numa condição de flagrante inferioridade. Nunca antes na história parecemos tão “pequenos” diante de um gigante europeu.

Arrisco dizer que corremos o risco de protagonizar um vexame monumental. Mas, com um pouco de sorte, uma boa atuação e um bom resultado (até um empate) pode ser também um “divisor de águas” para o futebol brasileiro. Vai dar moral para Dorival e a sua turma.

E Deus está vendo a nossa necessidade.

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