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Entenda por que o Flamengo e o Corinthians têm patrocínio master “Made in PB”

Esqueça a palmeirense Leila Pereira. Os maiores investidores do futebol brasileiro são dois empresários de Campina Grande-PB

Marcondes Brito

06/02/2024 6h46

Leila Pereira, a 5ª mulher mais rica do Brasil, segundo a revista Forbes, foi, durante os últimos anos, a pessoa que mais investiu em clubes de futebol em nosso pais. Ela despeja anualmente R$ 81 milhões no Palmeiras, via patrocínios da Crefisa e da Faculdade das Américas (FAM).

Leila é uma empresária tão admirada (leia-se: invejada) no Brasil que torcedores rivais costumam implorar para que ela passe a investir também em seus times. Isso aconteceu inclusive neste domingo (4), com a torcida do São Paulo, pouco antes de o Tricolor conquistar a Supercopa do Brasil, em BH.

Mas essa posição de liderança de Leila Pereira como investidora em futebol foi superada neste início de 2024 com a ascensão de dois empresários do ramo das apostas esportivas, que passaram a estampar as suas marcas nas camisas mais populares do país: a do Flamengo e do Corinthians.

A PixBet, que este ano pagará R$ 85 milhões/ano ao Flamengo, pertence ao empresário paraibano Ernildo Júnior, proprietário da Pix Star Brasilian N.V, uma empresa que tem sede em Curaçao, ilha holandesa situada no Caribe, mas que passará a atuar fisicamente no País, a partir da regulamentação das apostas esportivas.

E a VaideBet , que pagará R$ 120 milhões/ano ao Corinthians, é de propriedade de José André da Rocha Neto, outro empresário paraibano. Ele é dono da Betpix NV, holding com registro também em Curaçao. Outras marcas do grupo são Betpix365, Betpix, Obabet e Pix365, todas estas plataformas de aposta. 

Mas, além do fato de atuarem no ramo das “bets”, os paraibanos José André da Rocha Neto e Ernildo Júnior têm algo mais em comum: ambos são de Campina Grande, a segunda maior cidade do Estado da Paraíba, com 420 mil habitantes, considerada um dos principais polos industriais da Região Nordeste.

Não por acaso, o genial Gilberto Gil definiu a cidade paraibana com uma frase que ficou famosa: 

“Campina Grande tem essa mania de querer ser Nova Iorque”, disse o imortal, ocupante da cadeira número 20 da Academia Brasileira de Letras (ABL).

A coluna Futebol Etc na edição impressa do Jornal de Brasília, nesta terça-feira (6/2)

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