Ao reconhecer a gravidade do crime que cometeu 37 anos atrás, o técnico Cuca – num depoimento de fato emocionante – parece ter conseguido uma espécie de “perdão” daquelas pessoas que, antes, não admitiam que ele trabalhasse no futebol
Muitos dos seus antigos críticos afirmaram que Cuca “se moveu na direção certa para ter a paz possível na sua vida, abordando de forma franca e objetiva o tema que não deixava nunca de persegui-lo”.
“Eu, Cuca, quero e me comprometo a fazer parte da transformação. Vou fazer isso com o poder da educação. Quero ajudar. Quero jogar luz, usar a voz que tenho (…). Eu pensei que eu estava livre da minha angústia quando solucionei meu problema com a anulação do processo e a indenização. O que vocês vão ver de mim daqui para frente não serão palavras, serão atitudes. Mas obrigado por me ouvirem“, desabafou o treinador.
Não sei por que, mas, de repente, me ocorreu que outros futebolistas envolvidos em escândalos semelhantes – como Daniel Alves e Robinho, por exemplo – podem seguir o exemplo de Cuca, copiando trechos do seu emocionante depoimento, para tentar alcançar o mesmo objetivo.
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