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Esplanada
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Ministério mantém segredo sobre GT dos cigarros

Leandro Mazzini

17/06/2019 16h31

Foto: Revista News

Segue o grande mistério do Ministério da Justiça (logo a pasta!). Por que o sigilo sobre os nomes dos integrantes do grupo de trabalho, criado pelo ministro Sérgio Moro, que estuda a redução da carga tributária sobre o cigarro?

A Coluna recorreu à Lei de Acesso à Informação e obteve resposta negativa da chefia de Gabinete da Secretaria Nacional do Consumidor, subordinada ao ministério. Os interesses são da Souza Cruz, maior fabricante de cigarros do Brasil. Mas o caso irritou o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes.

De acordo com a resposta na LAI da pasta, o “Processo SEI nº 08001.001194/2019-81 encontra-se classificado como restrito, por tratar-se de documento preparatório”.

Ocorre que a nossa reportagem não questiona o conteúdo de documento vindouro, apenas a composição do grupo. E a pasta é reticente.

A União gasta R$ 57 bilhões por ano do orçamento da saúde com tratamentos de doenças pulmonares oriundas do tabaco, e a Economia precisa arrecadar mais.

Buzinaço

Os governadores começaram a enviar recados para o Palácio do Planalto contrários à lei que retira a arrecadação dos serviços dos DETRAN dos Estados e deixa sob tutela de órgão federal. São cerca de R$ 1 bilhão por ano.

Carga$

O ano de 2018 registrou redução nos casos de roubo de cargas nas estradas do Brasil. É o que mostra novo levantamento da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística, com dados formais e informais, segundo consta do documento. Foram 22.183 ocorrências ano passado, contra 25.970 casos de 207.

Porta aberta

A Copa América de Futebol – que tem o Rio de Janeiro como uma das sedes – não animou os turistas. A rede hoteleira ainda não divulgou, mas a ocupação dos quartos, hoje, está em apenas 50% nos hotéis da capital.

Decolou

Com US$ 50 milhões em investimentos, o Banco de Testes da GE Celma, em Três Rios (RJ), começa a dar resultados. Já reduz em 15 dias o tempo de revisão de turbinas de avião (de 80 para 65 dias) – e economia de US$ 75 mil por unidade. Antes, os motores tinham que ser enviados (ou o próprio avião ia) para Ohio, nos Estados Unidos.

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