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Governo encerra Cyclone após mandar R$ 483 milhões para o espaço

Leandro Mazzini

22/04/2019 17h35

Com o Governo lutando para sair do rombo, caiu na conta do Ministério de Ciência e Tecnologia o saldo negativo da malsucedida parceria entre o Brasil e a Ucrânia na Base de Alcântara (MA), oficializado por ambos os governos em 2003. Na lei promulgada nº 13.814, da última quarta-feira, o presidente Jair Bolsonaro determinou o fim da empresa binacional Alcântara Cyclone Space, que consumiu R$ 483 milhões e não lançou um foguete sequer. Para piorar, o governo do país europeu ainda quer compensações bilionárias pelo fim do acordo.

A parceria que foi para o espaço saiu pelas mãos do (agora detento) ex-presidente Lula da Silva, e com ingerência do aliado PSB, que controlou o conselho da binacional.

Na promulgação da lei que extinguiu a binacional, Bolsonaro determinou inventariar os bens da empresa, e também os custos, que serão pagos de acordo com o Orçamento.

Governador vê PSB definhar em Pernambuco

O PSB, fortalecido na época do governador Eduardo Campos, de Pernambuco, segue desidratado pelos próprios filiados a legenda que debandam para outros partidos. O último a deixar a legenda socialista foi o prefeito de Petrolina (PE), Miguel Coelho.

Foi o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), que está de olho no Palácio das Princesas, quem comandou a desfiliação do filho alcaide.

Nascido politicamente do gabinete de Campos, o governador pernambucano Paulo Câmara (PSB) está perdendo poder gradativamente no partido.

Os dois maiores colégios eleitorais são comandados por ex-socialistas: Raquel Lyra, em Caruaru, e Miguel Coelho, em Petrolina.

Davi Gaveteiro

Senadores fazem coro para que os pedidos de impeachment contra ministros do STF sejam analisados. Como a Coluna registrou, as petições de investigação contra ministros da Corte estão paradas na Assessoria Técnica da Mesa-Diretora do Senado à espera de determinação do presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Para o senador Reguffe (Sem partido-DF), o Senado tem que aprovar a PEC 52/2015 que altera a forma de escolha de ministro dos tribunais superiores:

“Quando a pessoa fica muito tempo num cargo começa a se achar proprietária dele. É importante dar chance a outras pessoas, renovar, oxigenar o sistema”.

Em tempo, já citamos mais de uma vez: há países em que ministros da Suprema Corte têm mandatos, e em alguns não podem ser reconduzidos. Já por aqui https://www.colunaesplanada.com.br/senadores-tentam-avancar-em-pecs-que-mudam-a-estrutura-do-supremo/

Consórcio

Hoje, no Supremo Tribunal Federal, só os ministros Dias Toffoli, Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes estão juntos na empreitada pelo inquérito inconstitucional.

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