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ANVISA sem fiscais nos aeroportos aumenta tensão de brasileiros

Leandro Mazzini

26/02/2020 16h22

Foto: Agência Brasil

A falta de pessoal e equipamentos para fiscalização nos portos e aeroportos é uma prova da incompetência da vigilância sanitária do Brasil – que não vem só deste Governo.

Diante do alerta mundial sobre o coronavírus, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), sem gente para triagem nos aeroportos, deixa sob responsabilidade das companhias aéreas e do cidadão o seu serviço: o passageiro que desembarca no Brasil, vindo da China, Itália, ou outros países onde há surto, deve se “auto-declarar” suspeito, se tiver sintomas de febre ou mal-estar.

Procurada, a Anvisa ainda não se manifestou.

Os passageiros de voos de 16 países são orientados, antes da aterrissagem, a buscar um agente sanitário se estiver com febre, entre outros sintomas.

Há dias congressistas já cobram o Ministério da Saúde e Anvisa uma triagem nos terminais – cujos trabalhos não são feitos mais pela madrugada, horário de muitos desembarques nos portos e aeroportos.

Segundo dados dos terminais em mãos do Governo, chegam, em média, mil pessoas por dia vindos da Itália apenas nos aeroportos de São Paulo (Cumbica e Viracopos). O país europeu, onde há uma das maiores colônias de Brasileiros, vive surto no Norte.

Em coletiva hoje, o ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, confirmou o primeiro caso de coronavírus no Brasil. Trata-se de um homem de 61 anos, morador da cidade de São Paulo. 

No momento, há vinte casos suspeitos da doença no país. Os casos suspeitos estão assim espalhados: Paraíba (1), Pernambuco (1), Espiríto Santo (1), Minas Gerais (2), Rio de Janeiro (2) e Santa Catarina (2) e São Paulo (11).

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