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Do Alto da Torre
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Vacina: Arlete Sampaio cobra mais agilidade do governo

“Não podemos mais ficar esperando o governo resolver isso”, afirma a distrital

Redação Jornal de Brasília

09/12/2020 6h28

Foto: Reprodução

Hylda Cavalcanti e Catarina Lima
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Ao comentar sobre as confusões e dúvidas discutidas nos últimos dias entre parlamentares e governadores sobre a vacina para a covid-19, a deputada distrital Arlete Sampaio (PT/foto) cobrou ontem na sessão da Câmara Legislativa do DF (CLDF) uma união de vários setores por um plano correto de imunização para o Brasil.

Pressa – Médica sanitarista, Arlete reclamou das medidas que têm sido anunciadas para a aquisição da vacina, que segundo ela têm deixado várias lacunas. “Não podemos mais ficar esperando o governo resolver isso”, pediu.

Esforço – A distrital disse que todos os órgãos precisam agir, desde o STF, passando pelo Congresso Nacional e governos estaduais. “Só assim conseguiremos adotar as medidas necessárias que a população precisa e espera”, frisou.

Eficiência

O deputado distrital Jorge Vianna (Podemos), outro distrital que é da área de Saúde, também falou sobre a vacina durante a sessão. Ele disse que vê com cuidado vários itens da discussão e tem a opinião de que “não há garantia de eficiência de qualquer vacina que não passar pela Anvisa”.

Expertise – “Enquanto a Anvisa não liberar, não poderemos aprovar qualquer vacina. A agência tem a expertise dos técnicos para saber se a vacina é boa. Se cada governador decidir comprar uma diferente, continuaremos sendo um avião sem piloto. Cada um fará de um jeito e isso não pode acontecer”, destacou.

Imunização – Vianna também demonstrou ceticismo quanto ao tempo para que todos fiquem imunizados. “Não acho que com a vacina chegando em fevereiro, até março estará todo mundo imunizado aqui no DF. Sabemos das dificuldades da secretaria de Saúde”, disse. Seu prognóstico é de que serão necessários três a quatro meses para imunizar a população.

Marielle

O deputado distrital Fábio Félix (Psol) lembrou ontem, na CLDF, a passagem de mil dias do assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco, do Psol. E aproveitou para reclamar do absurdo que é o fato do crime ainda não ter sido esclarecido.

Relevância – “Nós sequer sabemos quem foi responsável por essa execução. Não temos justiça neste país”, reclamou. Felix disse que o Psol está lembrando a data em todo o Brasil. “A pauta de Marielle e sua história são muito importantes para nós”, explicou.

Neutro

O deputado federal Julio Cesar Ribeiro (Republicanos-DF), apresentou projeto de lei que proíbe a utilização de gênero neutro na língua portuguesa. O objetivo, segundo ele, é um só: fortalecer o padrão da norma culta do português sem ferir os movimentos existentes, “evitando o comprometimento do ensino nas escolas e a desconstrução da linguagem”.

Trans – A possibilidade da utilização do gênero neutro surgiu com o intuito de incluir pessoas trans, não binarias, intersexo e as que não se identificam com os gêneros masculino e feminino, para fins de aprendizagem e alfabetização. “Considero que em nenhum momento a modificação da língua portuguesa poderá beneficiar ou minorar os preconceitos existentes. O que precisamos é fortalecer o padrão da norma culta do português, como se tem feito desde a sua fundação”, defende.

Bibliotecas

O deputado distrital Claudio Abrantes (PDT) tem trabalhado para a instalação de novas bibliotecas públicas no Distrito Federal. Uma equipe do seu gabinete participou de reunião com integrantes da secretaria de Cultura, ontem, para tratar do tema.

Mapeamento – Abrantes ficou de encaminhar ofício à pasta pedindo a realização de mapeamento, em todo o DF, de áreas culturais onde possam ser construídas as novas bibliotecas. Ele também ficou de consultar a Novacap sobre avaliação do custo orçamentário para o projeto.

Procura – “Apesar de todos os recursos tecnológicos, as bibliotecas ainda são amplamente procuradas. Prova disso é o fato de sermos acionados pela comunidade em busca de apoio para a implantação de mais unidades desse equipamento público”, destacou o parlamentar.

Lançamento

A Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público (Servir Brasil), que tem como presidente o deputado Israel Batista (PV-DF), está lançando hoje o seu último caderno de estudos voltados para a racionalização da estrutura estatal e melhora do desempenho institucional do setor público brasileiro.

Fonacate – As publicações, 16 no total, serão agora transformadas em livro. Foram produzidas pelo Fonacate com o apoio da Frente. O exemplar de hoje é de autoria dos economistas Victoria Evellyn C. Moraes Sousa e José Celso Cardoso Jr.

“Qualidade” – Para o deputado, o trabalho “reafirma o caráter da Servir Brasil de produtora de conteúdo de qualidade”. Segundo Batista, “num debate importante como o da reforma administrativa é necessário tomar decisões baseadas em evidências e em dados sérios e bem embasados”.

Banco de dados

Para marcar o Dia Internacional Contra a Corrupção, hoje, o CNJ anunciou que está montando, em conjunto o CNMP, mecanismos para compartilhamento de um bancos de dados entre todos os atores estatais responsáveis por ações de “prevenção, detecção e repressão à corrupção, lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo”.

Movimentação – O projeto faz parte das 11 ações anunciadas na última sexta-feira (4) pela Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla). O Enccla integra 90 entidades contra estes crimes. De acordo com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), em todo o mundo, esse tipo de ilicitude movimenta US$ 3,6 trilhões.

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