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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Uma surpresa para o Senado. E não é Damares

De toda forma, Rogério Marinho conta com os 13 votos do PL, os sete do PP, três dos Republicanos e provavelmente vários dos 11 do União Brasil

Editor JBr

22/11/2022 19h00

Foto: Banco de imagem

Bem que a senadora eleita pelo Distrito Federal, Damares Alves andou dizendo que tentaria se eleger presidente da Casa. Não deu, claro. Mas pode vir uma surpresa por aí, com uma candidatura de outro ex-ministro bolsonarista e, como ela, novato no Senado.

O senador eleito Rogério Marinho já está articulando sua eleição para o cargo e conseguiu apoio de legendas importantes. Ele se elegeu pelo PL, que terá a maior bancada na próxima legislatura, o que lhe garante um argumento a mais, pois o Regimento Interno do Senado determina, no artigo 59, que na constituição da Mesa Diretora se assegura a representação proporcional dos partidos, embora ressalve que isso aconteça “tanto quanto possível”.

De toda forma, Rogério Marinho conta com os 13 votos do PL, os sete do PP, três dos Republicanos e provavelmente vários dos 11 do União Brasil.

Soma 34 votos. Tem também apoios do Podemos, que ficará com seis, e negocia com PSDB. Garimpa até alguns votos do MDB. Se a conta fechar, pode chegar a 44. Bastam 41 para ter a maioria.

Um acordo desenhado corre risco

Já existe um acordo costurado entre o atual presidente Rodrigo Pacheco, do PSD, e o antecessor Davi Alcolumbre, do União Brasil.

Alcolumbre não disputaria o retorno ao cargo desta vez, mas gostaria de eleger-se no segundo biênio da legislatura, aí com apoio de Pacheco. Ambos têm diálogo fácil com o futuro governo. São favoritos. Mas agora encontraram adversário.

Erotização de crianças

Enquanto isso, a futura senadora Damares Alves já reuniu a equipe que trabalhará em seu gabinete. É que pretende começar o mandato com uma ofensiva contra a sexualização precoce de crianças.

“Já estamos preparando peças legislativas, estudos, pareceres e ações de enfrentamento a erotização de crianças”. Com esse time, acredita a ex-ministra, o Senado “tornará a pauta da criança prioridade absoluta na forma como determina a legislação”.

Damares priorizará, portanto, a chamada “pauta de costumes”.

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