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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Um manual muito especial

Arquivo Geral

08/06/2016 7h00

Acaba de sair o livro Manual do Candidato da advogada Gabriela Rollemberg (foto) — ela mesma, filha do governador Rodrigo Rollemberg, mas com biografia jurídica própria e escritório montado há seis anos no Lago Sul. O livro, em formato de bolso, é justamente o que se propõe, um guia para o dia-a-dia de quem se propõe a enfrentar as urnas. Aborda desde o registro de candidaturas até a forma de arrecadação de dinheiro para a campanha. Dá atenção especial para o que pode e o que não pode ser feito na propaganda eleitoral.

Divulgação/UVB

Divulgação/UVB

Estimativas da educação no trânsito

Qual seriam os impactos de um investimento substancial em campanhas educativas para o trânsito? O presidente do Instituto de Segurança do Trânsito, David Duarte, fez uma conta aproximada. “Arredondando tudo, no DF morrem 400 pessoas por ano em acidentes. Se tivéssemos um investimento em educação parecido com o praticado na Espanha, esta estatística seria 50 mortes por ano”, explicou o especialista.

Cuidado primário

O primeiro passo de uma campanha forte de educação do trânsito passa longe das peças publicitárias. Para David Duarte, ações educativas deveriam começar nas salas de aula, especialmente no primário. Quanto mais cedo, as lições e conceitos do trânsito cidadão são repassados mais sedimentados eles ficam na formação destes futuros condutores. É um investimento a longo prazo. O segundo passo são ações estratégicas para os atuais condutores. E não tem mistério. É preciso pesquisar quais são os acidentes mais comuns e quais vícios estão avançando entre os condutores. O terceiro passo seria a intensificação da vigilância e das ações de fiscalização. Pelo visto o GDF, vem colocando o carro na frente dos bois.

A síndrome do telefone

Pelo diagnóstico do especialista, o telefone está se consolidando como um dos principais problemas do trânsito. Em ligações, um condutor fica parcialmente aleijado porque: tira uma mão do volante e “engessa” o pescoço com o aparelho ao pé do ouvido; perde capacidade de manobras urgentes tendo apenas uma mão no comando do veículo e; divide a atenção entre a pista e a conversa. “O teclar é ainda muito pior. Além sofre com todos os fatores da ligação, a pessoa ainda tira os olhos do trânsito”, completou. Bem, vamos fazer as contas. Com um veículo a 60 km/h, um segundo equivale a distância de 17 metros. Se alguém gasta 5 segundos vendo uma mensagem, ela se sujeita a trafegar 85 metros “às escuras”.
Sem rumo e nem aglutinação

O senador Cristovam Buarque (PPS/foto) considera que o Brasil atravessa um período extremamente perigoso. Segundo o parlamentar, o País está sem rumo e nem existem grupos políticos capazes de aglutinar forças para formulação de uma proposta de futuro. “Vejo com perplexidade até que ponto nós chegamos. Os presidentes da Câmara e do Senado, das duas Casas, estão sendo objetos de investigações. E os pedidos de afastamento foram feitos por um Ministério Público responsável. Fico imaginando o que há como justificativa para o pedido de afastamento deles. A simples gravação que vimos não justificaria isso. Deve haver mais coisa”, ponderou Buarque.

Eleições gerais

Buarque é um dos personagens que defende a realização de eleições gerais. “É impossível que todos os políticos entregassem os cargos. Então o mais viavel serião novas eleições para presidente e para vice com mandato de dois anos”, ressaltou. Seria uma mandato “tampão”, mas teria a credibilidade do voto popular.

Você é a favor do Uber?

O deputado Reginaldo Veras (PDT) lançou, no site dela, uma enquete super atual. Com a iminência de a Câmara Legislativa discutir o projeto que regulamenta o Uber, ele lançou uma enquete: quer saber o que os eleitores pensam sobre o transporte. Os votos, ele diz, só valerão se forem dados pelo site: www.deputado.reginaldoveras.com.br.

Hospitais obrigados a reabrir a pediatria

A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com uma ação e obteve liminar para que dois hospitais particulares de Brasília reabram as alas pediátricas. Os advogados da União ressaltaram que os hospitais são obrigados a manter em funcionamento todas as especialidades para as quais foram credenciados e não cabe a justificativa de fecharem os serviços por “falta de interesse econômico dos gestores”.

Sobrecarga do serviço público

Na ação, a AGU alerta para o risco de sobrecarga à rede pública de saúde. E menciona que esta é a época do ano mais crítica, em função da estação da seca na região, o que potencializa problemas respiratórios, principalmente nas crianças.

Não é opcional

A decisão do relator do recurso, desembargador federal Daniel Paes Ribeiro, assinala que, depois de obterem o credenciamento, os hospitais particulares “não podem, em razão de critérios econômicos, escolher esta ou aquela atividade a ser desenvolvida, mas devem manter o mínimo que é exigido pelo SUS”, assim como “é preciso garantir a prestação do serviço e o direito à saúde, conforme o comando constitucional”.

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