A cada ônibus que cruza a ponte JK e deixa passageiros no ponto próximo ao CCBB, assim como no sentido contrário, a cena se repete: funcionários dos estabelecimentos comerciais do chamado Centro de Lazer Beira Lago deixam o veículo e cruzam as duas pistas correndo, desafiando o trânsito de alta velocidade dessa área.
É que não existe qualquer passagem de uma calçada para outra, nem transporte coletivo que permita o transbordo sem passar pela Rodoviária do Plano Piloto. Para eles, na maioria trabalhadores dos restaurantes e bares desse centro, não há alternativa.
Cruzam as pistas e ainda precisam achar forma de saltar a mureta que as separa. São dois desafios a cada transbordo, desviando dos veículos que, nessa altura, em geral já circulam em velocidade superior aos 60km/h prevista para a ponte.