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Do Alto da Torre
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Tiro no pé

Não por acaso, Rafael Prudente deixou de presidir o MDB regional. Ganhou a coordenação da bancada do Distrito Federal no Congresso

Eduardo Brito

23/08/2023 19h47

Gente malvada anda para lá de convencida de que a ausência do deputado brasiliense Rafael Prudente da votação do Fundo Constitucional constituiu um sinal de contrariedade diante do protagonismo da vice-governadora Celina Leão, que trabalhou muito por esse resultado.

Com credenciais para voos mais altos, após oito anos de distrital, quatro de presidente da Câmara Legislativa e agora deputado federal, Rafael Prudente poderia muito bem pensar em um cargo executivo. Como diz uma dessas pessoas malvadas, “sonhar não paga imposto”.

Mas esse sonho poderia muito bem levar a uma rota de colisão. Não por acaso, Rafael Prudente deixou de presidir o MDB regional. Ganhou a coordenação da bancada do Distrito Federal no Congresso e, nessa condição, fez uma declaração elegante, afirmando que a preservação do fundo “foi uma vitória do Distrito Federal e mais importante os investimentos e o custeio da educação, segurança e saúde da capital do país estão garantidos”.

Mas votar, que é bom, não votou. Estão achando que, com isso, quis mandar um recado. Ainda mais que, para se justificar, culpou os engarrafamentos do trânsito, tema que espicaça o Buriti. Ainda vai sobrar para o motorista.

Quem ficou contra

Só para registrar, dos 64 votos contrários a preservar o Fundo Constitucional, 42 vieram do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. Entre eles estavam o deputado Eduardo Bolsonaro e a polêmica Carla Zambelli.

Os dois brasilienses do partido, Bia Kicis e Alberto Fraga, votaram devidamente a favor do fundo. Do MDB do governador Ibaneis foram três votos contrários, um deles de Osmar Terra, ex-ministro de Bolsonaro.

Do PP de Celina Leão, só dois. Está na lista também um petista, o gaúcho Marcon, o maior defensor do MST na Câmara.

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