Hoje na diretoria de Economia Verde do Ministério do Desenvolvimento, o ex-governador brasiliense Rodrigo Rollemberg reuniu-se com a Abralatas, a associação dos fabricantes de latas, para convencê-la a aderir à chamada Economia Circular. É uma proposta já em andamento no Senado.
O conceito não envolve, em tese, complicações maiores. Acredita-se que 82 bilhões de toneladas de matérias primas entraram no sistema econômico em 2020, e são responsáveis por mais de 90% da perda de biodiversidade e do estresse hídrico, assim como de aproximadamente metade dos impactos relacionados às mudanças climáticas.
O conceito de economia circular é forçar que os resíduos de um produto antigo se tornem o alimento para um novo produto, com o aproveitamento inteligente dos recursos que já se encontram em uso no processo produtivo como nova base para o crescimento econômico.
A criação de sistemas de reparo, reuso e remanufatura, além de uma reciclagem efetiva, permite que matérias-primas introduzidas em cadeias de produção mantenham, ou mesmo aumentem, seu valor. O problema, claro, é fazer esse esquema funcionar – e arcar com seus custos.