Hylda Cavalcanti e Catarina Lima
(colaborou Cláudio Py)
A Associação de Intercâmbio China-Brasil (ADICB) doará 10 mil máscaras para profissionais de saúde do Governo do Distrito Federal (GDF) hoje. A proteção corresponde a modelo cirúrgico e tem tripla camada antibacteriana, pronta para ser usada em hospitais e UTIs de Brasília e Regiões Administrativas.
Pedaço brasileiro
“O DF é nossa casa no Brasil. Somos chineses de nascimento e nosso coração também tem um pedaço brasileiro. Vamos lutar para proteger este povo que nos acolheu com amor, onde nasceram nossos filhos e temos nosso futuro”, declarou o presidente da entidade, Wang Jing Yang.
Frente parlamentar
A deputada distrital Arlete Sampaio (PT/foto) protocolou requerimento para criação de uma Frente Parlamentar em Defesa da Vida no contexto da pandemia da covid-19. Segundo ela, o objetivo do grupo é acompanhar as ações do GDF no combate à doença, além de defender o isolamento social e outras orientações da OMS.
Responsabilidade
“Louvo o governo do DF por ter voltado atrás na decisão de não reabrir mais as escolas segunda-feira, mas acho que nós, deputados, temos de acompanhar de perto, daqui por diante, os estudos recomendados pelo governador Ibaneis Rocha para avaliar como deverá se dar a reabertura destas entidades”, destacou Arlete.
Reação social
O distrital Chico Vigilante (PT) atribui o recuo do GDF na decisão de reabertura das escolas na próxima semana à reação da sociedade. “Nunca vi tamanha mobilização nas redes sociais”, disse. Segundo ele, tanto pais, como professores, empresários, donas de casa e avós reclamaram contra a medida, mostrando união na prevenção à covid-19.
Dengue lembrada
Nestes tempos em que o novo coronavírus tem monopolizado autoridades, o deputado Delmasso (Republicanos) chamou a atenção, ontem, na CLDF, para não serem esquecidos os cuidados com a dengue. O distrital destacou que de janeiro até agora já foram observadas 18.191 pessoas contaminadas no DF, um número assombroso.
Mais infectados
“A região com maior número de infectados é Ceilândia, seguida do Gama e Sobradinho II, mas a doença está por todo canto no Distrito Federal. Isso me deixa muito preocupado. Temos de cuidar da prevenção da covid-19, mas não podemos deixar de lado esse outro inimigo que temos, que é o mosquito da dengue”, alertou.
Racismo e homofobia
Grupo de representantes do projeto Afro Religioso, Negro e Social Brasileiro no DF – que reúne dois Ilês – divulgou uma carta pública dirigida ao embaixador da República Popular da China no Brasil pedindo para serem tomadas medidas observadas naquele país contra africanos e afro-chineses, que foram consideradas “racismo e homofobia”.
Defesa constante
Na carta, destacam que quando vários governos, inclusive o do Brasil, apontaram os chineses como responsáveis pela disseminação do coronavírus eles se manifestaram em defesa dos chineses. “Infelizmente, estamos vendo vocês fazerem com nossos irmãos o que lutamos para que não fizessem com vocês”, ressaltam.
Para artistas
Assim como o deputado Fábio Félix (Psol), que lançou plataforma para apresentações on line de artistas do DF, também o deputado Cláudio Abrantes (PDT) contou que vai implantar iniciativa semelhante. O objetivo é ajudar perto de 300 artistas de Brasília e Regiões Administrativas que enfrentam dificuldades para se manter nesta quarentena.
Apoio
As duas ideias contam com a parceria da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF. “Fala-se muito na situação de cabelereiros e artesãos, entre outros profissionais, mas os artistas precisam muito do nosso apoio também”, lembrou Abrantes.
Plataforma Google
A Secretaria de Educação do DF está estimulando o uso, pela comunidade escolar, da nova plataforma ‘Google Sala de Aula’, que começa a ser utilizada pelos estudantes nesta semana. A iniciativa é uma das providências para enfrentar a pandemia, com distanciamento social e medidas de interação a distância.
Vídeoconferências
Por isso, desde ontem o secretário de Educação do DF, João Pedro Ferraz, está participando de conferências online para dar esclarecimentos e tirar dúvidas sobre o uso da plataforma como alternativa às aulas. Ele convida estudantes, familiares, professores, diretores, coordenadores pedagógicos e coordenadores regionais de ensino para as lives.