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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Senadores tentam barrar aumento de ônibus

A decisão de aumento, publicada no Diário Oficial da União, afetará diretamente os moradores de diversas cidades

Eduardo Brito

27/02/2024 18h32

Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

A senadora brasiliense Leila Barros e o vizinho goiano Jorge Kajuru formalizaram um pedido à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para suspender o recente reajuste de 8,56% no preço das passagens de ônibus que conectam o Distrito Federal e o Entorno.

Foto: Pedro França/ Agência Senado

A decisão de aumento, publicada no Diário Oficial da União, afetará diretamente os moradores de diversas cidades, como Planaltina de Goiás, Luziânia e Novo Gama, onde as tarifas podem atingir até R$ 11.

O novo valor já está valendo impactando significativamente a vida dos passageiros que dependem diariamente do transporte coletivo. A ANTT justificou o reajuste com base em vários componentes, incluindo o aumento nos preços de combustíveis e óleo lubrificante, além do IPCA acumulado de 4,621% no período de janeiro a dezembro de 2023.

No entanto, os senadores argumentam que a medida prejudicará consideravelmente a população que já enfrenta desafios de mobilidade. Quem se safou da encrenca foi o Buriti, que devolveu a gestão do transporte interestadual à ANTT em 2022.

Diante disso, recentemente, em 16 de fevereiro, o Ministério dos Transportes instituiu um grupo de trabalho para propor ações de gestão no transporte coletivo entre o DF e as cidades de Goiás no Entorno.

Esse grupo terá representantes do governo federal e dos governos locais, com a expectativa de entregar um relatório com sugestões em até seis meses. A quem sobreviver.

PSDB também aciona

Não foram apenas Leila e Kajuru a protestar contra o aumento. Também o senador brasiliense Izalci Lucas anunciou medidas para tentar cancelar o reajuste.

Senador Izalci Lucas

Izalci subiu à tribuna sob grande expectativa: após sua ida à manifestação da avenida Paulista e o entusiasmo com que foi recebido, criou-se a expectativa de que o senador poderia trocar o PSDB pelo PL, tendo em vista uma candidatura majoritária.

Mas Izalci limitou-se a falar do reajuste e de um lance canhestro que retirou recursos da Embrapa. Quanto a partidos, disse apenas que, quando fosse a hora, se essa hora surgisse, avisaria a todos.

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