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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Sem acesso a Trump, mas marcando presença

Eduardo Brito

21/01/2025 19h25

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Reprodução/Instagram

Nem a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, nem o deputado Eduardo Bolsonaro, chegaram a ter contato direto com o recém-empossado presidente Donald Trump, mas aproveitaram sua ida a Washington para tentar ocupar espaços. Participaram de várias reuniões paralelas, muitas delas oficiosas.

Michelle, chiquissima, aproveitou todas as oportunidades para exibir uma imagem do marido, o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro. Chegou a colocar uma foto dele em tamanho natural em uma poltrona do Congresso.

O evento mais importante a que compareceram foi uma festa caprichada, o Starlight Ball, no Union Stadium. Eduardo Bolsonaro assegurou que se tratava de uma reunião de elite, com os bilionários que ajudaram a pagar a campanha de Trump e mais alguns super convidados – leia-se, eles – mas o presidente limitou-se a uma rápida aparição. Entrou por uma porta especial com a primeira-dama, dançaram uma musiquinha no palco e foram embora, sem conversar com ninguém. Eduardo Bolsonaro, porém, foi a diversos eventos políticos, inclusive no Congresso, para falar de sua visão do Brasil.

Ataques a Moraes

Eduardo Bolsonaro fez questão de afirmar, a plateias diferentes, que o ministro Alexandre de Moraes se tornou famoso, mas negativamente. Assegurou que Moraes cancelou uma viagem a Nova York porque sabe que não será bem-vindo.

Hoje, disse, “a gente tem uma admirável possibilidade de aproveitar o novo liberalismo norte-americano e de trazer essa liberdade para o Brasil, inclusive mantendo contatos com os parlamentares, nem que seja por meio de videoconferência”. Não perdeu oportunidade de criticar o governo Lula e sua política econômica, chegando a se referir – e mostrar – memes comparando Michelle Bolsonaro a Janja.

Era das incertezas

O ex-governador José Roberto Arruda se alarma com o governo Trump. Ressalta que não se trata sequer da questão ideológica, mas da econômica. Trump tem defendido o protecionismo. Isso pode prejudicar muitos países, inclusive o Brasil, pressionando até a inflação.

Ele se preocupa também com o viés belicoso do novo presidente norte-americano, que criaria problemas na América Latina, com o Canal do Panamá, e com a Groenlândia, que atribui a cobiça por minérios, abrindo a possibilidade de um confronto que não ficará restrito à Dinamarca, mas a toda a Europa.

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