Passados exatos dois anos, três meses e 16 dias da posse da atual legislatura, o ex-governador brasiliense Rodrigo Rollemberg deverá ser empossado hoje, 17, na cadeira de deputado federal para a qual foi eleito.
Essa posse se deve a uma decisão do Supremo Tribunal Federal relativa à prática adotada para cálculo das chamadas “sobras eleitorais”, ou seja, os votos que completam as bancadas atribuídas aos maiores partidos.
Só para lembrar, Rollemberg teve 51.926 votos, 3,22% do total, mas o empossado foi Gilvan Máximo, com 20.923, 1,3% do mesmo total.
Isso se deve à soma de votos da coligação de esquerda, de Rollemberg, em comparação ao mar de votos dos companheiros de chama de Gilvan, dos Republicanos.
O problema, porém, não estava na soma de votos, mas na forma de distribuição das cadeiras menos votadas, como provou a respeitada advogada eleitoral Gabriela Rollemberg, filha do ex-governador.
Ela mostrou nos tribunais que a conta estava errada e garantiu não só a cadeira de Rodrigo, mas também a de mais sete deputados, dos quais quatro vindos do Amapá.
O novo deputado votará pela primeira vez na atual legislatura na sessão de hoje do Congresso Nacional, em uma pauta composta principalmente por vetos presidenciais.
