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Do Alto da Torre
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Reuniões quinzenais no GDF devem adiantar obras nas cidades do DF

Se tudo der certo, o governador chegará ao fim do primeiro ano de mandato com realizações concretas. O tempo é curto, mas o objetivo está posto

Lucas Valença

17/07/2019 6h49

Ibaneis

Foto: Divulgação/Agência Brasília

Lucas Valença
[email protected]

 

Corrida contra o tempo I

O governador Ibaneis Rocha (MDB) começou ontem uma nova rotina em sua agenda. Com a intenção de entregar obras simultaneamente em todas as cidades que compõem o DF, representantes de diversas pastas devem começar a “prestar contas” ao chefe a cada 15 dias. A prioridade é agilizar os projetos que estão em andamento e as novas licitações, ainda neste semestre. Se tudo der certo, o governador chegará ao fim do primeiro ano de mandato com realizações concretas. O tempo é curto, mas o objetivo está posto.

Corrida contra o tempo II

Este tipo de reunião já vêm sendo feita na Secretaria de Governo, comandada pelo gestor José Humberto Pires. Toda segunda, a equipe da pasta se reúne para discutir as obras geridas GDF. Diversas planilhas já foram organizadas para ‘por ordem’ nos investimentos. A separação é clara, existe o livro das obras em andamento; do coletivo dos que ainda não foram licitados, e dos que já estão em fase de conclusão.

 


Setor privado cobra obras

Em evento promovido pela Amcham Brasil, o secretário de Projetos Especiais, Everardo Gueiros, foi bastante questionado pelos cerca de 50 empresários presentes. As perguntas transitavam por diversos temas, mas as previsões com relação às obras tocadas pela atual gestão se tornaram o objeto de maior interesse dos representantes privados. Desta vez, as respostas de Gueiros, consideradas diretas e coerentes, renderam elogios dos espectadores. Mas há um temor de que integrantes do GDF venham estipulando prazos para andamento de projetos muito ambiciosos e que podem não ser cumpridos no tempo esperado. À frente da pasta, Gueiros tem sido um dos responsáveis por contornar a escassez de recursos, já que responde pelas PPPs do governo.

 


Tela em branco

Servidores do Buriti entendem que o governador Ibaneis Rocha (MDB) ainda precisa “criar a marca da atual gestão”. É entendido que este primeiro semestre foi para arrumar a casa e fazer ajustes, mas algumas destas fontes lembraram do começo da gestão do ex-governador José Roberto Arruda. No primeiro ano, o ex-gestor colocou em prática as medidas mais duras, em linha com as ideias de Nicolás Maquiavel, que dizia que o mal devia ser feito de uma vez só e o bem aos poucos. A extratégia à época funcionou, já que ao final do mandato o público não lembrava que havia ficado descontente. A experiência de outros mandatos pode servir de ajuda ao governador, ainda mais com a aproximação da família Arruda no governo.

 


Construção civil caminha…

Pesquisa realizada pela ADEMI-DF, que calcula o Índice de Velocidade de Vendas (IVV) dos imóveis residenciais no DF, destacou um crescimento de 8,9% nos dados que vêm sendo coletados mensalmente desde 2015. O estudo possui um pouco de delay. Assim, os números divulgados fazem referência a maio deste ano. Procurado para comentar o diagnóstico, o especialista
Alexandre Simão, da Beiramar Imóveis, destacou a maior oferta de crédito e a facilidade na aprovação dos projetos imobiliários como responsáveis pelo aquecimento do mercado da construção civil, que nos últimos anos chegou a perder força.

 

Ciência e Tecnologia em destaque

Em resposta ao requerimento protocolado pelo senador Izalci Lucas (PSDB/foto), a Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado se reúne hoje para discutir a carência de pessoal e a falta de concursos públicos para suprir as carreiras vinculadas à área no país. Medidas recentes do governo federal chegaram a reduzir o orçamento do CNPq, principal agência de fomento à pesquisa, em 44%. Amigo pessoal do ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, Izalci tem prometido que a atual situação das carreiras será estudada. O senador é presidente da Frente Parlamentar Mista que defende o setor e tem se mobilizado para dar explicações sobre o tema. “Não é desse jeito que vamos ter um país competitivo. Precisamos de recursos e de mais pessoal”, afirmou o parlamentar.

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