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Do Alto da Torre
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Retrocesso nas administrações

Arquivo Geral

25/07/2017 6h30

Atualizada 24/07/2017 22h59

Retrocesso nas administrações regionais
Quatro meses depois de publicar um decreto em que exigia que servidores ocupassem cargos estratégicos nas administrações regionais, o Governo do DF publicou normas em que torna facultativa a presença de efetivos nos postos. Da base de apoio do Executivo na Câmara Legislativa, o deputado distrital Reginaldo Veras (PDT, na foto) critica o que chamou de recuo do Palácio do Buriti. “O decreto anterior foi um pequeno avanço, mas agora retrocedeu”, aponta.

Promessa de regularização
A Secretaria das Cidades afirma que não há recuo no propósito de aumentar o número de servidores em cargos estratégicos das administrações regionais. O novo decreto não traz alterações substanciais, diz a pasta, que justifica as mudanças: foram necessárias apenas para compatibilizar as exigências feitas para a ocupação dos cargos com o quadro atual de servidores do Governo de Brasília. E promete: trabalha para atingir a exigência legal de que 50% dos cargos de livre provimento sejam ocupados por servidores de carreira.

Falta de continuidade
Veras afirma que trata-se de “um retrocesso”, já que flexibiliza padrões para nomear mais comissionados em cargos estratégicos nas regionais. “Certamente, o governo se sujeitou a pressões políticas daqueles que controlam as administrações. As mudanças serão usadas como moeda de troca para barganha política”, aponta o pedetista, para quem os cargos em questão são essenciais para dar continuidade ao trabalho das regionais. “Minha grande critica é quanto à falta de continuidade. Toda vez que troca o administrador, troca-se a equipe inteira e começa o trabalho do zero e quem é penalizada é a população”, afirma, ao dizer que a solução seria abrir concursos para os cargos em questão.

Amém?
O PPS sabe da importância dos evangélicos para se ganhar uma eleição de senador. Cristovam Buarque, que é candidatíssimo à reeleição no Senado, participou até de um culto no fim de semana. Foi na Assembleia de Deus Madureira, que reuniu cerca de 8 mil pessoas na celebração. Depois de ser apresentado aos fiéis, o ex-governador do DF foi calorosamente aplaudido.

É preciso esperar
Conselho do presidente do Sindicato dos Médicos do DF, Gutemberg Fialho, aos servidores do Hospital de Base, prestes a virar Instituto Hospital de Base: “Não há necessidade de se precipitar em fazer qualquer opção (por ficar ou sair da unidade, em até 40 dias, como recomendou a Secretaria de Saúde). Há tempo para esperar resultados de ações judiciais e ainda estão pendentes os esclarecimentos cobrados pelos órgãos de controle.”

Convocação, não. Convite
A pretensão do deputado Ricardo Vale (PT) de convocar os policiais militares que conduziram o motorista Luís Carlos Rodrigues, morto em uma delegacia de Sobradinho, para prestar esclarecimentos na Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa já ganhou manifestações contrárias. Policial civil, o distrital Wellington Luiz (PMDB) disse que o instrumento adequado para se ouvir os envolvidos é um convite, e não convocação. “Não vamos permitir que alguns políticos transformem isso em lucro. Ainda mais em um momento de fragilidade da família”, disse, em comunicado direcionado aos policiais.

Proteção
O peemedebista recomendou tranquilidade à categoria que ele representa e disse que fará de tudo para impedir qualquer gesto de hostilidade ou de ataque. “Solidarizo-me com a família de Luiz Claudio Rodrigues, mas também não posso aceitar que essa tragédia se transforme em espetacularização de um drama pessoal e familiar, em proveito apenas de visibilidade midiática e política”, disse Wellington.

Se quiser, vai
Se forem convocados, tanto os militares quanto o delegado titular da 13ª Delegacia de Polícia de Sobradinho, Robert Araújo Menezes, serão obrigados a irem à Câmara. Mas, se o instrumento for um convite, conforme lembrou Wellington Luiz, eles só comparecerão se quiserem.

Promessas não cumpridas
Vale tudo, até o óbvio, ao fazer oposição ao governador Rodrigo Rollemberg. Enquanto o clima esquenta nos bastidores, os opositores aproveitam para lembrar das promessas não cumpridas pelo governador Rodrigo Rollemberg. “A população do Distrito Federal aguarda respostas”, diz o deputado federal Laerte Bessa (PR-DF), nas redes sociais, ao apontar que, na campanha passada, o chefe do Executivo prometeu melhorar os salários dos professores e expandir o ensino integral.

Viaturas para a PM
Na cerimônia de entrega dos coletes balísticos para os policiais militares ontem, o governador Rodrigo Rollemberg prometeu entregar, no início de agosto, 145 novas viaturas para a corporação. “Esperamos, com isso, além de reduzir os índices de violência no DF, também melhorar a sensação de segurança da população”, discursou o governador.

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