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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

“Quem quer, faz”

Arquivo Geral

10/03/2017 7h00

Atualizada 09/03/2017 22h37

Ao alfinetar o governador Rodrigo Rollemberg (PSB), que “tenta correr atrás do prejuízo” com o projeto que pretende deter os supersalários, o ex-vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB) lembra de quando o governador Agnelo Queiroz chegou ao Palácio do Buriti, em 2011: “Quando Agnelo e eu assumimos o governo, por iniciativa do próprio Executivo, diminuíram-se os salários do governador e dos secretários. Rollemberg espera até hoje a Câmara Legislativa votar um mensagem que ele enviou para diminuir os salários dele e dos secretários. Quem quer, faz.”

Silêncio não tem

Foi a deputada distrital Celina Leão (PPS), conhecida opositora ao governo Rollemberg, que pediu que os participantes da comissão geral para debater a política de atenção primária à saúde ouvissem o secretário de Saúde, Humberto Fonseca, ontem, na Câmara Legislativa. “Eu falo muito, mas eu ouço muito”, citou a parlamentar, diante de um Plenário lotado de servidores inconformados com as mudanças no pagamento de gratificações anunciadas recentemente pela pasta.

Sem papas na língua

A deputada Telma Rufino (Pros) mandou uma rajada na direção do deputado Reginaldo Veras (PDT). Ao ouvir que ele se absteria em votação de um projeto de autoria dela, por considerar que havia “traços de inconstitucionalidade” no texto, ela disparou: “Me arrependi de ter votado em você para a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).”

Drácon, a “armadilha”

Em alto e bom som, o deputado Wellington Luiz (PMDB) disse considerar que a Operação Drácon “é uma armadilha” para os distritais. E fez o discurso no Plenário da Câmara Legislativa. Segundo ele, o processo da operação está sendo utilizado para constranger pessoas e desviar o foco do governo.

Boicote

Wellington dispara aos quatro ventos que o GDF começou um movimento para boicotar o avanço da CPI. Por falta de quorum os trabalhos da comissão quase foram suspensos ontem. Indignado, o presidente não economizou críticas. Com ou sem manobras do Buriti, o parlamentar planeja continuar com as investigações. Ao final da reunião, o deputado Wasny de Roure (PT) conseguiu aprovar um requerimento para o Ministério da Saúde, cobrando explicações sobre o descredenciamento do SAMU no DF. Independente de posições políticas e ideológicas, muita coisa precisa ser investigada realmente na rede pública no DF.

E a equipe?

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Legislativa faz a primeira reunião deste ano na próxima terça-feira. E nenhum servidor da equipe formada por Reginaldo Veras foi nomeado pela Casa.

Quase nada

É irrisório o valor a ser doado pelo diretor de uma escola pública que causou constrangimento a um aluno que foi à aula de chinelos: Jordenes da Silva foi condenado a pagar R$ 900, parcelados em até três vezes, a uma instituição a ser indicada pelo Ministério Público do DF, que propôs a ação.

Agenda produtiva

O incentivo para o setor produtivo é uma prioridade para o presidente da Câmara, Joe Valle (PDT). Quando ocupava a pasta do trabalho no governo Rollemberg, Joe costurava uma série de reuniões entre Ministério Público e o empresariado. O objetivo é fazer com que as duas partes se entendam melhor para minimizar os constantes embates entre promotores e empresas. “O Estado já ultrapassou sua capacidade de crescimento e contratar. O DF precisa crescer fora do Poder Público”, defende Valle. O projeto segue sob os cuidados do atual secretário Thiago Jarjour (PDT). Mesmo assim, o presidente da Câmara pretende fazer uma nova versão da inciativa no Legislativo.

Na Hora mesmo

O Na Hora passa por graves problemas. Mesmo estando distante da excelência do passado, o serviço ainda é uma mão na roda para a população. A coluna testou o atendimento duas vezes nesta semana, uma na unidade de Taguatinga, outra no centro da Rodoviária. Em ambas o atendimento foi rápido e eficaz. Para os gestores em busca de soluções, este é um modelo bem sucedido e com resultados. Vale a reflexão.

Cadê a manutenção?

Deveria ser trocado em 27 de janeiro o filtro do purificador de água que atende o terceiro andar da Câmara Legislativa. Mas, até ontem, deputados, servidores e visitantes consumiam a água “vencida”. Cadê a manutenção?

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