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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

PT inicia ciclo de palestras de mobilização

Ação “Pedagogias da Quebrada” forma lideranças populares e busca fortalecer articulação política nas periferias

Eduardo Brito

24/06/2025 18h45

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Foto: Divulgação/Conexões de Quebrada

Começará por São Paulo, nesta quinta-feira, 26, o ciclo de palestras de mobilização interna do PT batizado como “Pedagogias da Quebrada”, que deverá se estender por outras capitais, inclusive Brasília. “Pedagogias da Quebrada” terá aula magna para 300 inscritos em São Paulo

A abertura será ambiciosa, como uma aula magna inaugural, na Apeoesp, na Praça da República. Nessa abertura, o professor e sociólogo Rudá Ricci, presidente do Instituto Cultiva, falará aos mais de 300 inscritos nos cursos sobre “Políticas Públicas e Orçamento”.

A iniciativa marca o início de uma ação para a formação de lideranças comunitárias e políticas das periferias por meio de uma metodologia prática e crítica, afirma Ricci, comprometida com a autonomia e o poder popular.

Os cursos, que abrangem diversos campos de formação, são fruto de uma parceria entre o Instituto Cultiva, o Instituto Federal de São Paulo (IFSP), o Sindicato dos Especialistas de Educação do Ensino Público Municipal de São Paulo (Sinesp) e a Frente Periférica por Direitos.

A proposta surge em um contexto de buscar a reorganização política das periferias da cidade, historicamente marcadas por lutas sociais e pela busca por cidadania. O projeto visa retomar a autonomia política dos movimentos populares, fortalecendo sua capacidade de articulação e incidência na gestão pública, diante do fechamento de muitas organizações em torno de interesses eleitorais e partidários.

Tudo parte de uma tentativa de revitalizar o PT correndo pela esquerda. Segundo Micaela Passerino, uma das responsáveis pela organização do programa, o público-alvo da ação é composto por militantes, ativistas, educadores e agentes culturais que atuam diretamente nas comunidades periféricas e que buscam ampliar suas capacidades técnicas, políticas e organizativas.

“A metodologia utilizada valoriza a experiência local e os saberes comunitários, rompendo com práticas tradicionais de formação”, explica.

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