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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

PT define liderança da bancada

Arquivo Geral

19/10/2016 7h00

Atualizada 18/10/2016 23h13

O Partido dos Trabalhadores fará hoje uma reunião para definir o nome líder na Câmara Legislativa. No mundo ideal, dos sonhos, a sigla espera que o deputado Wasny de Roure volte para a posição. O parlamentar entregou o cargo, após a bancada não ter acompanhado seus votos contra os projetos do governo Rollemberg para o Iprev e o Refis. No plano real, no entanto, a legenda trabalha com o nome de Ricardo Vale.

Lavando a roupa suja

“Eu vou defender que o deputado Wasny reconsidere a atitude que ele tomou e permaneça até o fim do ano. E num acordo que nós temos, eu assumiria no ano que vem. Acho que o Chico Vigilante vai ir nessa linha também. O que ocorreu foi um mal estar, uma situação muito ruim. Expôs o partido, expôs a bancada. A melhor coisa que tem é uma reconsideração para a gente lavar a roupa suja, procurar resolver as coisa de maneira mais coesa, com uma bancada mais unida. Mais do que definir um líder, nós precisamos resolver as nossas divergências”, comentou Vale.

Liberada a licitação de R$ 555 milhões

Se corrigir as falhas identificadas pelo Tribunal de Contas, o Governo do DF está autorizado a dar continuidade à concorrência para contratação de serviços de vigilância, com previsão de custar R$ 555,7 milhões aos cofres públicos. Ao todo, a Corte fez 20 determinações, para sanar irregularidades, que, conforme o corpo técnico, “poderiam gerar sérios problemas trabalhistas, superfaturamento, insegurança jurídica à licitação e restrição da competitividade”.

Desentendimentos

Enquanto o Ministério Público do DF insiste no argumento de que o retorno dos deputados à Mesa Diretora da Câmara Legislativa “poderia implicar em dificuldades para o prosseguimento das investigações” da Operação Drácon, o Tribunal de Justiça do DF entendeu que “uma vez que as medidas cautelares já foram realizadas, não se justificaria a manutenção do afastamento dos deputados”.

Eu fico triste, alegre…

Depois de ter sofrido uma derrota no Tribunal de Justiça e quase chegado lá, a deputada Celina Leão (PPS) abriu um largo sorriso na Câmara Legislativa, na tarde de ontem. Comemorou a derrota do governador Rodrigo Rollemberg, que teve o decreto anti-greve derrubado na Casa, e se sentiu vitoriosa com o placar apertado no Conselho Especial. Para ela, o retorno de Raimundo Ribeiro (PPS), Julio Cesar Ribeiro (PRB) e Bispo Renato (PR) à Mesa já é meio caminho andado. Todas as atenções estão voltadas para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) agora.

17 a zero

Para os sindicalistas, Rollemberg perdeu no Plenário da Câmara por 17 a 0. As sete ausências não entrariam na conta.

Passos silenciosos

A CPI da Saúde ficou silenciosa. Mas está longe de estar morta. Sem alarde, a comissão segue em frente. E a caminhada discreta deverá gerar resultados em breve. Entre os membros das investigações existe a expectativa de que as novas ações produzirão resultados efetivos.

O regresso

Há quem diga que o deputado federal Rôney Nemer (PP-DF) deverá regressar para a Câmara Legislativa em 2018. Além da saudade da política local, o parlamentar também estaria descontente com o cotidiano no Congresso Nacional.

Alívio

O retorno à Mesa Diretora da Câmara retirou o peso dos ombros do deputado distrital Julio Cesar. “Sempre tivemos a mais absoluta confiança em nossos atos e no Poder Judiciário do Distrito Federal. Retomarei meu trabalho como membro da Mesa e em prol da sociedade, como sempre o fiz”, desabafou. O parlamentar foi afastado da posição pela Operação Drácon.

Queime

Ao apoiar o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, o senador Cristovam Buarque (PPS-DF) foi crucificado por parte dos aliados e dos próprios eleitores. Por telefone, um novo desafeto não mediu palavras e bradou que iria devolver todos os livros escritos do parlamentar. As palavras foram duras. Buarque respirou fundo. O senador disse para o ex-camarada que ele não precisava se dar ao trabalho de tanto, poderia queimar as publicações. Segundo Buarque, a postura do descontente não era muito diferente da conduta do antigo nazismo na Alemanha. Naquele período, os livros que desagradavam ao regime tinham a fogueira como destino.

Falta sensibilidade

Quando as contas não fecham, não tem para onde fugir. É preciso cortar despesas e aumentar receitas. Aliados do GDF consideram que a gestão Rollemberg ainda está patinando nestes dois quesitos. Por exemplo, muitos consideram que a recomposição do IPTU é uma medida crucial para o saneamento das contas públicas. No entanto, em vez de construir uma proposta mais palatável para a população, o Executivo sempre troca os pés pelas mãos. O Buriti costuma impor condições e cobranças em vez de costurar consensos.

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