A senadora brasiliense Leila Barros qualificou de “marco significativo no avanço da investigação e solução de crimes” a aprovação do seu projeto que exige do poder público a coleta do DNA de todos os condenados que cumprem sentença de reclusão em regime fechado.
Votado na estratégica Comissão de Constituição e Justiça, o projeto é, na opinião da senadora, “crucial para a criação de uma base de dados abrangente e representativa que constituirá verdadeira ferramenta para desvendar crimes relacionados à vida, liberdade sexual, crimes sexuais contra vulneráveis e crimes dolosos com violência grave”.
Leila fez questão de reconhecer que o também senador Sergio Moro, relator da proposta, mostrou “esforço dedicado em promover um entendimento consensual entre os colegas sobre esse tema tão relevante”.
Ela está quebrando um padrão: existe um tabu não escrito, de que todos os senadores da base do governo, como Leila, devem hostilizar Moro ou, no mínimo, ignorá-lo.