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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Pressa para julgar Brazão

A deputada brasiliense Érika Kokay cobrou mais pressa no julgamento

Eduardo Brito

10/04/2024 23h19

Deputada Erika Kokay (PT-DF). Foto: Reprodução/ Redes Sociais

Após a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovar, por 39 votos a 25, nesta quarta-feira, 10, o parecer que recomenda a manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão, acusado de ser um dos mandantes da execução da vereadora carioca Marielle Franco, a deputada brasiliense Érika Kokay cobrou mais pressa no julgamento.

Afinal, disse ela, durante seis anos, todos os dias em estivemos nesta tribuna, nós perguntamos: quem mandou matar Marielle?

Crédito: Instagram

“Agora, disse, a Câmara não pode criar uma manobra torpe contra o sentimento da Nação para não apreciar essa prisão”, disse. O problema está em que, mesmo após a decisão da Comissão de Constituição e Justiça, a palavra final é dada pelo plenário da Câmara dos Deputados, em votação que ainda não ocorreu.

“Estamos falando de um representante das milícias, que não pode ser solto, até porque está preso para não atrapalhar o processo judicial”, diz Érika. Em tempo: a deputada brasiliense Bia Kicis votou por liberar Brazão.

Fraga impõe condições

Viajou para Roraima o deputado brasiliense Alberto Fraga. em virtude desse pronunciamento do Deputado Reginaldo Participará de um encontro com os policiais militares e bombeiros de todo o Brasil, para discutirmos essas questões de suicídio de policiais.

Fraga está alarmado: Brasília teve na semana passada dois suicídios policiais militares. De lá, Fraga vai a Manaus, numa reunião conjunta com a Comissão de Segurança Pública.

Mas viajou preocupado com a situação do também deputado Chiquinho Brazão – e não esconde que é contra. “Agora, que a prisão do Parlamentar tem que ser em flagrante e por crime inafiançável, não sou eu que estou dizendo, não, é a Constituição que está dizendo isso.

E esta Casa, eu espero que mais uma vez não se acovarde. Não pense na opinião pública, mas pense na prerrogativa”, avisou. Fraga antecipou até sua postura sobre perda de mandato.

“Nós não estamos votando com relação ao comportamento do cidadão, que eu não conheço. Sou contra a prisão dele, que é ilegal. Agora, se tivesse que cassar, no mesmo dia eu cassaria. Mas, com relação à prisão, é evidente que eu sou contra”.

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