A votação do plano de saúde dos servidores, o GDF Saúde, criou um climão entre o Buriti e distritais da base, que votaram contra e se ausentaram. Criou-se até um apelido para eles. São os “governistas de oposição”. Lógico, a relação azedou.
Afinal, o plano custa bem menos que os concorrentes e os servidores tiveram aumento, mas o Buriti identifica que tem muito distrital com a mania de achar que servidor elege parlamentar. Tentaram fazer proselitismo mas tiveram que votar o aumento. Quem paga são os funcionários não eles.
Ficaram contra, previsivelmente, as bancadas do PSOL e do PT, mais Dayse Amarilio do PSB e Paula Belmonte do Cidadania. Só que a lista foi engordada por Jorge Viana. E João Cardoso, sumiu. Foi complicado amenizar o climão que veio daí.
No Tribunal de Contas
Não ficou por isso mesmo. O aumento dos valores relativos às contribuições dos servidores do GDF Saúde foi contestada em juízo pela presidente da Comissão de Assuntos Sociais, Dayse Amarilio, que protocolou, representação, no Tribunal de Contas do Distrito Federal, tentando reverter o reajuste.
Nesta segunda-feira, 4, Dayse Amarilio foi ao TCDF para, entre outros assuntos, falar sobre a representação e o pedido de cautelar.
Lá foi recebida pelo presidente do Tribunal de Contas, conselheiro Márcio Michel, outro que já teve melhores relações com o Buriti. Agora, a parlamentar aguarda a apreciação do pedido pelos conselheiros.