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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Passagens subterrâneas do Eixão

No Eixinho W, por exemplo, 73,52% das pessoas utilizam as travessias subterrâneas, em média

Eduardo Brito

19/07/2023 18h34

Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília

Pesquisa do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal, o IPEDF-Codeplan, que ouviu 25.147 pessolas constatou que a maioria dos pedestres que precisam atravessar o Eixão recorrem mesmo às passagens subterrâneas.

No Eixinho W, por exemplo, 73,52% das pessoas utilizam as travessias subterrâneas, em média. Apenas na 115 Norte, mais pessoas (55,5%) preferem atravessar as vias a utilizar a travessia. Na travessia do SHS/SBS, apenas 10,89% das pessoas atravessam as vias urbanas. Lógico: é nessa passagem que se concentra o maior fluxo de passantes, o que pode significar também uma condição mais segura para os pedestres durante o dia no uso das passagens.

Nas travessias da 109 Sul (78%), da 113 Sul (64%) e da 115 Sul (60%) e em quase todas da Asa Norte (103, 105, 107, 109 e 111), o percentual de pessoas que preferem utilizar as travessias subterrâneas é significativamente maior.

Nas demais empatam. E no final da Asa Norte a maioria das pessoas preferem se arriscar e atravessar o Eixão e os Eixinhos na correria.

A travessia do Eixo Rodoviário em superfície tende a ocorrer: 1) quando o pedestre não tem alternativa adequada de passagem (caso do fim da Asa Norte); 2) quando tem medo de sofrer violência (assalto, assédio, estupro); 3) não quer ficar exposto à insalubridade; ou 4) não quer perder tempo ou ampliar seu trajeto desnecessariamente.

Esse é um problema, pois essa escolha expõe o pedestre ao risco de atropelamento em razão da velocidade de 80km/h da via.

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