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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Passados seis meses, ex-distrital ainda se diz distrital nas redes sociais

Também são temas da coluna, a primeira PPP do GDF; a trégua no conflito entre Paula Belmonte e Ibaneis; e outras informações de bastidor

Lucas Valença

07/06/2019 6h10

Lucas Valença
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Pompa do cargo

Já se passaram seis meses desde que ela deixou o cargo de distrital, mas ainda reluta em abandonar o status do cargo. Com atualizações recentes nas redes sociais, a ex-parlamentar Luzia de Paula (foto), ainda se anuncia como deputada. Paula é suplente do deputado José Gomes (PSB), que responde a processo na justiça eleitoral. Desde sentença do TRE local, a ex-distrital mantém ativa a publicação de conteúdo. Esta é uma lembrança da coluna, que sugere a retirada do posto de “deputada distrital” das redes. Já é hora de corrigir a descrição.

Foto: Reprodução


Governo comemora I

A primeira PPP do governo, que concedeu a gerência do Arenaplex, comemorada pelo governador Ibaneis Rocha (MDB), será o início de uma série de parcerias com o setor privado. O GDF estuda replicar o modelo para cerca de 60 projetos dos mais variados setores econômicos. A conquista comemorada pelo governador, tem total mérito do secretário de Projetos Especiais, Everardo Gueiros. A intenção de expandir o modelo de PPPs se coloca como alternativa à escassez orçamentária vivida pelo GDF.

Governo comemora II

Os planos do governador devem esbarrar em setores mais organizados quando as privatizações chegarem às grandes empresas públicas. Organizados, os trabalhadores da CEB, Caesb e do Metrô, tendem a dificultar as relações com o Legislativa, por onde passará qualquer tentativa de gestão privada. Só que o tempo da lua de mel com o poder fiscalizador aproxima-se do término e, sem uma articulação profissional, os distritais tendem a preservar a própria pele contra uma medida impopular.


O número 13

Na contra-mão das privatizações, o deputado Chico Vigilante, presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, agendou uma audiência pública para quinta-feira (13) para debater uma CEB privada. Recentemente o órgão de Direitos Humanos da Casa promoveu uma sessão sobre o Metrô-DF. A data é simbólica e o 13 petista não deve ajudar o governo nessa.


Licença-prêmio

Foto: Agência CLDF

Com a intenção do governo de extinguir a licença-prêmio, que deve custar R$ 500 milhões, a coluna procurou o secretário de Articulação Política, Bispo Renato Andrade, que, quando era deputado, havia se posicionado contra a medida. Ele esclareceu que continua com o mesmo posicionamento, já que o atraso de 2016 e 2017 será quitado e todos serão pagos. A garantia é que a mudança não afetaria os que já têm direito ao benefício. Vamos ficar de olho, mas realmente há uma coerência no discurso.


Reconciliação

O calor da briga entre a deputada federal Paula Belmonte (foto) e o governador Ibaneis Rocha tende a diminuir, mas haverá um cuidado maior entre as partes. Ontem, a parlamentar se adiantou e chegou a elogiar a primeira dama na sessão da CLDF que discutia a primeira infância, tema do estremecimento. Por questões pessoais, Belmonte se elegeu defendendo a causa, e se viu ‘escanteada’ no evento que trazia o programa Criança Feliz ao DF. Segundo ela, “um mal-entendido”.


Lugar da juventude

Uma nova Frente parlamentar será criada na CLDF, desta vez em “Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente”. Vão procurar inovar no seu lançamento. Ao lado do organizador, deputado Fábio Felix (Psol), a Mesa do plenário também será composta por crianças e adolescentes. A ideia é que os jovens possam “apresentar” as demandas aos deputados e autoridades que estiverem presentes. A ideia é boa e simpática.


Presença garantida

Fixaram guarita nos corredores da CLDF os aprovados no concurso público de 2018 que selecionou 86 pessoas das mais variadas áreas. A expectativa é que sejam efetivados ainda este ano, mas tudo depende da situação orçamentária da Casa legislativa. A esperança se dá pela necessidade de substituir o alto número de servidores que estão para se aposentar. A Mesa Diretora já está ciente da situação e demonstra que deve acabar prestigiando os aprovados. No meio tempo, o boca-a-boca com os distritais continua. É o que dizem: “Quem não é visto, não é lembrado”.

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