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Do Alto da Torre
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Otimismo cresce em 2022

Quase oito em cada dez entrevistados têm sentimentos positivos quanto a 2023, sendo esperança, alegria e confiança os principais

Eduardo Brito

29/12/2022 21h14

Foto: Agência Brasil

O ano de 2022 termina melhor do que começou para a maioria da população e o próximo começará com sentimento renovado de otimismo e esperança, apontam as pesquisas Observatório Febraban e Radar Febraban.

Quase oito em cada dez entrevistados têm sentimentos positivos quanto a 2023, sendo esperança, alegria e confiança os principais. A diferença entre os sentimentos positivos (76% dos entrevistados) em relação às expectativas negativas (23%) foi considerada significativa pelos pesquisadores.

Ao mesmo tempo, a maioria dos brasileiros mostra satisfação com a vida que vêm levando e grande parte dos entrevistados avalia que houve melhora na sua vida pessoal e familiar em 2022 em comparação com 2021.

Menos endividados

As duas pesquisas foram realizadas entre os dias 29 de novembro a 5 de dezembro, entrevistando 3 mil pessoas nas cinco regiões do País.

A 13ª Edição do Observatório Febraban investiga as expectativas da população do país para 2023 e a última rodada deste ano do Radar Febraban, captura o balanço que a população brasileira faz de 2022.

O Observatório Febraban mostra que 74% da população crê na melhora de sua vida pessoal e familiar no novo ano e a maioria avalia que sua situação financeira já está se recuperando. Em 2023, mais da metade dos brasileiros presumem que estarão menos endividados.

Para o País também

As expectativas em relação ao Brasil também são favoráveis, embora de modo menos expressivo do que na dimensão pessoal. Quase quatro em cada dez entrevistados consideram que a recuperação da economia já está em curso e mais da metade deles acreditam que o País estará melhor no próximo ano.

Da mesma forma, ainda que não atinja mais de 50% dos entrevistados, as expectativas sobre o novo governo são mais positivas que negativas: quase metade dos brasileiros prevê que a nova administração será ótima ou boa, embora o comportamento dos juros, do dólar e da bolsa de valores seja visto, entre outros, como eventual obstáculo que pode comprometer esse desempenho esperado.

Os números

Entre os entrevistados, 74% creem que sua vida irá melhorar em 2023. Outros 11% imaginam que não haverá mudanças e 10%, mais pessimistas, acreditam numa piora.

A tendência também é de otimismo em relação à recuperação da situação financeira após a pandemia: 60% declaram que ela já está se recuperando, enquanto 23% vislumbram essa recuperação só depois desse ano. Poucos (9%) são os que avaliam que sua situação financeira não foi afetada e os mais pessimistas, que não vislumbram recuperação, somam apenas 3%.

A percepção de que a recuperação das finanças já está em curso (60%) apresenta oscilações importantes por faixa etária e escolaridade. Enquanto esse percentual é de 66% entre os de 18 a 24 anos, cai para 53% na faixa de 45 a 59 anos e 55% entre os que têm 60 anos ou mais.

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