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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

OSs: Uma questão de modelo

Arquivo Geral

30/06/2016 7h00

Kleber Lima

“A contratação de Organizações Sociais (OSs) funciona. Depende do modelo. No começo, a OS no hospital de Santa Maria teve os maiores indíces de desempenho e avaliações positivas de todo governo Arruda. Nossas pesquisas apontavam isso”, comentou o diretor do Instituto Exata de Opinião Pública (Exata OP), Marcus Caldas (foto). É claro que esta credibilidade ruiu com os escândalos envolvendo o contrato e o próprio governo. “O modelo funciona. O problema é a implantação. O que importa para o usuário é o atendimento. É o respeito às suas necissidades básicas. Se o governo Rollemberg souber implantar, tendo mão forte, terá uma ativo importante para as próximas eleições”, ponderou o especialista. Em levantamentos locais e nacionais, a principal reclamação dos eleitores é o sucateamento da rede pública de Saúde.

Partido Nacional Indígena

Organizadores do Partido Nacional Indígena (PNI) deram entrada no processo de coleta de 500 mil assinaturas para homologação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). É isso mesmo caro leitor. Será mais um partido para a sopa de letrinhas partidárias do atual sistema político brasileiro. Segundo o presidente da Comunidade Indígena de Brasília e secretário geral da nova sigla, Francisco Tabajara e representante do partido no Amazonas, Natanael Mundurucu, a criação da legenda é necessária. Do ponto de vista de Tabajara, a população indígena está desamparada e sem representantes que realmente defendam suas bandeiras no Brasil e no DF. Caso cumpra os requisitos da legislação, o PNI deverá lançar canditados pela cargos legislativos em 2018.

Disco arranhado

Mais um semestre se passou e os projetos da Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS) e do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB) não foram encaminhados à Câmara Legislativa. Desde que assumiu a Comissão de Assuntos Fundiários (CAF), a deputada Telma Rufino (sem partido), aguarda o envio das propostas revisadas. Todos os prazos estabelecidos pelo governo foram descumpridos. Na fila também estão o Código de Edificações e a revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT).

Puxadinhos

Sobre o projeto de regulamentação dos puxadinhos, Telma avalia que o texto proposto pelo Buriti é consistente e carece de apenas alguns ajustes. Mesmo assim, para ela seria imprudente votar a proposta de maneira “açodada” nesta semana. A parlamentar espera fazer uma reunião sobre a matéria com representantes do governo e dos comerciantes em 10 de agosto.

De quem é a bola?

Do deputado Bispo Renato (PR), sobre as discussões para se chegar a um acordo, durante a votação do Uber, na Câmara Legislativa: “Parece briga de criança no jardim de infância”. Teria ele se esquecido de que, na semana passada, ele foi um dos que saíram do plenário para esvaziar o quórum, quando a deputada Liliane Roriz (PTB) chegou para garantir a liberação do serviço de transporte? Quem pegou a bola primeiro para suspender a brincadeira, deputado?

Deputado, a gente viu!

Com a pressão popular pela aprovação do projeto que libera a atuação do Uber no DF, deputados distritais que se posicionaram contrários ao serviço de transporte pegaram carona na popularidade do aplicativo para declarar apoio ao projeto no Facebook. Ignoraram todas as lutas travadas na Câmara Legislativa e todo o discurso conservador para ficar bonito na fita. Votou “sim”, mas pediu para limitar as concessões, o que descaracteriza completamente o serviço. Estamos de olho, viu gente?!

Concurso interno para a Polícia Civil

No penúltimo dia de votação do semestre, os deputados distritais aprovaram em segundo turno a Proposta de Emenda à Lei Orgânica (Pelo) que garante concurso de remoção interno anual para a Polícia Civil do DF. De autoria do deputado Cláudio Abrantes (Rede), o projeto prevê que a própria corporação crie regras específicas para a pontuação que permitirá as mudanças. Entre os requisitos, deverão estar, por exemplo, tempo de carreira e local de residência.

Mais espaço para mulheres

O plenário da Câmara Legislativa derrubou o veto do governador Rodrigo Rollemberg ao projeto que determina a destinação de 50% dos cargos comissionados para mulheres nos órgãos do Executivo, do Legislativo e da administração direta. A autora do texto é a deputada Telma Rufino, que é procuradora especial da mulher na Casa. Ela argumenta que as mulheres são maioria e estão mais qualificadas. “Contudo, ainda não temos a mesma participação que os homens nos postos de trabalho”, observou.

PSB quer trabalhar

A bancada do PSB na Câmara dos Deputados é contra o recesso parlamentar, marcado para o período de 18 a 31 de julho, e defende a continuidade dos trabalhos, incluindo processos de votação nas comissões e no Plenário da Casa. “O PSB entende a importância de se votar pautas de grande relevância para o País antes do início das campanhas municipais”, diz a bancada, em nota.

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