Hylda Cavalcanti e Catarina Lima
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Ficou para hoje a votação do Orçamento da União 2021 no Congresso. Diante de mudanças na pauta, foi acertado que o relatório final da matéria será discutido pela manhã, na Comissão de Orçamento (CMO) e encaminhado para o plenário, durante uma sessão conjunta, contou a deputada federal Flávia Arruda (PL-DF/foto)
“À risca” – “Quando fizemos o calendário, todos disseram que era apertado, mas o estamos cumprindo à risca”, afirmou ela, que defendeu o parecer do relator, o senador Marcio Bittar (MDB-AC), e disse esperar poucas alterações por parte dos integrantes da comissão. A seu ver, os parlamentares trabalharam “de forma integrada”.
Apertado – “O relatório apresentado é apertado, mas realista. A necessidade de algum ajuste pode até existir, mas não será nada que venha a interferir na peça orçamentária como um todo”, disse ainda a parlamentar, com um sentimento de missão cumprida. Flávia foi a primeira deputada eleita presidente desse colegiado.
Representação
O deputado distrital Rodrigo Delmasso (Republicanos) enviou uma representação à Procuradoria-Geral de Justiça do DF pedindo a apuração de denúncia enviada ao seu gabinete que apontou o aumento de mais de 1.000% nos preços dos medicamentos do kit intubação para a covid desde 2019 até agora
Injustificável – “O tema causa estranheza, uma vez que é evidente e trágico o aumento de internações de pacientes que necessitam de tratamento intensivo para os casos graves da covid-19. Mas isso não justifica o aumento pela indústria farmacêutica no custo de absolutamente todos os itens que compõem o kit”, destacou.
Abuso – Delmasso também frisou que esses itens são insubstituíveis e indispensáveis para muitos pacientes. “É certo que a indústria farmacêutica detém o poder econômico, quando se trata do fornecimento de medicamentos aos hospitais. Porém, se essa denúncia for comprovada, ficará evidente suposto crime de abuso do poder econômico”, afirmou.
Policiais
Um dos representantes das forças de segurança na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), o deputado distrital Claudio Abrantes (PDT) tratou de várias demandas da Polícia Civil, ontem, durante reunião com o governador Ibaneis Rocha, secretários e diretores do GDF.
Inclusão – O encontro, de acordo com ele, trouxe a garantia da inclusão dos policiais civis da capital no Saúde-DF, plano de saúde do GDF, graças à assinatura do convênio entre a corporação e o Inas. Outro tema tratado foi o início da vacinação contra a covid-19 dos servidores da PCDF.
Deficientes
O deputado distrital Iolando Almeida (PSC) protocolou na CLDF projeto de lei que inclui as pessoas com deficiência residentes no Distrito Federal no grupo prioritário de vacinação contra a covid-19. Caso a proposta seja aprovada, caberá à Secretaria de Saúde estabelecer diretrizes para operacionalização da vacinação deste público.
Reserva técnica – De acordo com Iolando, a meta é garantir a proteção de um grupo vulnerável que está exposto a comorbidades diversas. Segundo ele, iniciativa semelhante foi sancionada recentemente, no Piauí, sem afetar os grupos já definidos, uma vez que foi usado um percentual da chamada “reserva técnica dos lotes de vacinas”.
Ofícios – Na mesma linha, o deputado distrital Fernando Fernandes (Pros) enviou dois ofícios ao GDF ontem. No primeiro, pediu para os professores serem adicionados na lista prioritária da vacina – pleito feito também por outros parlamentares para esse mesmo público.
Liberação – No segundo ofício, Fernandes colocou à disposição do governo todos os valores de emendas parlamentares a que tem direito na CLDF para compra de vacinas contra a covid. O gesto do deputado foi elogiado nos gabinetes de muitas secretarias.
Divergência
O tempo esquentou, novamente, durante reunião da CCJ da Câmara esta semana. Desta vez, por meio de uma divergência entre as deputadas federais Erika Kokay (PT-DF) e Bia Kicis (PSL-DF), presidente do colegiado.
Interrupção – Tudo aconteceu porque Bia interrompeu a fala de Paulo Teixeira (PT-DF) na comissão, durante um momento em que ele chamou mais uma vez o presidente Bolsonaro de genocida.
Desonra – “A senhora não pode impedir um líder de se manifestar dessa forma, nem pode atuar aqui como advogada do presidente. Isso mostra que a senhora não tem maturidade para comandar a CCJ e que está desonrando esta comissão”, acusou Erika. Bia não respondeu.
Garis
O deputado distrital Chico Vigilante (PT) comemorou a aprovação em primeiro turno, pela CLDF, de projeto que obriga bares, lanchonetes, restaurantes, hotéis, shopping centers e demais estabelecimentos comerciais a disponibilizarem gratuitamente suas instalações sanitárias aos garis e demais trabalhadores do serviço de limpeza urbana.
“Lamentável” – Mas embora satisfeito com esse primeiro resultado, o distrital lamentou o fato de “em pleno século 21 termos que discutir uma lei para garantir que um ser humano possa utilizar o banheiro”. Uma emenda do deputado Roosevelt Vilela (PSB) estendeu a exigência também aos órgãos da administração pública.
Passaporte
É de autoria do deputado distrital Valdelino Barcelos (PP) o projeto de lei aprovado esta semana pela CLDF que instituiu o chamado “passaporte equestre”, com o objetivo de facilitar o transporte de animais para desfiles e competições pelos seus proprietários.
Histórico – Conforme estabelece a proposta, o documento poderá ser emitido para equinos, asininos e muares, como forma de ser um histórico de propriedade bem como de regularidade sanitária permanente do animal. A matéria segue agora para sanção do governador.
Fraga
Parlamentares, amigos e correligionários do ex-deputado federal Alberto Fraga estão preocupados com o estado de saúde dele e da esposa, Mirta Fraga. Os dois estão com covid e internados no Hospital Santa Helena, localizado na Asa Norte.
Acompanhamento – Mirta, que chegou ao hospital uma semana antes do marido, está na UTI. Fraga está num quarto desde o último dia 11. Segundo médicos do Santa Helena, apesar de inspirar cuidados, o estado dos dois é estável.
Luto
O dia de ontem foi de muita tristeza no movimento sindical de Brasília pelo falecimento de Pedro Eugenio Beneduzzi Leite, considerado uma liderança dos trabalhadores da Caixa Econômica Federal, com atuação no Paraná e no Distrito Federal.
Fenae – Atualmente aposentado, Beneduzzi Leite foi presidente Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) por dois mandatos e também Superintendente Nacional da entidade, durante o governo Dilma Rousseff.
