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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

O futuro animado de Sandra Faraj

Arquivo Geral

22/02/2017 7h00

Atualizada 21/02/2017 21h47

Os horizontes não são muito animadores para a deputada Sandra Faraj (SD) na Câmara Legislativa. Alvo de denúncias de cobrança de propina sobre pagamento de empresas e até de servidores do gabinete, ela aproveitou o bombardeio para tirar um atestado médico – a parlamentar está grávida de três meses. Ela não anda muito benquista pelos colegas, depois de ter pulado de lado. Os deputados estavam organizados em dois grandes grupos: os eleitores de Joe Valle (PDT) e os de Agaciel Maia (PR), candidato derrotado à presidência da Casa. O Palácio do Buriti, depois de amargar a derrota, começou as articulações para a eleição das comissões permanentes e não foi muito difícil convencer a deputada a apoiar o Executivo na briga. Mas, nem assim, ela conta com a simpatia da maioria.

Nem de um lado, nem de outro

Não se garante apoio à deputada evangélica, nem no Legislativo, nem no Executivo. O temor do gabinete dela é que as denúncias cheguem à Casa e, se isso ocorrer agora, dificilmente ela se sustenta no mandato. O suplente dela é o governista-super-aliado Roosevelt Vilela (PSB) – quadro que muito interessa ao Buriti na Casa.

À disposição

Foi colocado à disposição do RH da Câmara Legislativa o presidente do PEN-DF, Lucas Kontoyanis. Na Mesa Diretora, onde estava trabalhando, ele ocupa o cargo de assessor de gabinete. E, agora, deve ser realocado na Casa. A portaria que formaliza o ato foi publicada ontem no Diário da Câmara Legislativa.

A caminho da regularização

Relator da Medida Provisória nº 759, que trata da regularização fundiária, o deputado brasiliense Izalci Lucas vem se reunindo com representantes de condomínios para verificar se existem pendências sobre as áreas. Só ontem, esteve com moradores de sete condomínios. Izalci está convencido de que será possível regularizar todas as áreas rurais e urbanas do Distrito Federal que forem abrangidas pela medida provisória.

O verdadeiro pai da criança

Um projeto e vários autores. Foi Cláudio Abrantes (Rede) o primeiro deputado distrital a protocolar a proposta que obriga as empresas que operam o transporte público a instalarem um botão de pânico nos ônibus. Diferentemente das proposições de Bispo Renato (PR) e Juarezão (PSB), ele sugere que a central da Polícia Militar já seja acionada imediatamente, quando o motorista – ou cobrador – avisar que é assaltado. Agora, as duas propostas deverão ser apensadas ao texto de Abrantes.

Ar sem acréscimo

O deputado distrital Raimundo Ribeiro (PPS) quer obrigar a Caesb a instalar um bloqueador de ar nos hidrômetros dos moradores do DF. A medida, ele diz na justificativa da proposta, irá impedir que o consumidor pague acréscimo na conta por um serviço que não é utilizado, já que o cálculo para a cobrança da taxa de esgoto é feito com base no consumo de água, que é adulterado com a entrada de ar.

Reforço no blocão

Eram 13 os deputados que formavam o blocão do governo. Agora, são 14. Cristiano Araújo (PSD), que é do partido do vice-governador Renato Santana, integra a base e dá fôlego ao governo, mesmo com a licença médica de Sandra Faraj. A negociação com o Palácio do Buriti envolveria cargos, uma administração regional para o vice e até planos de aliança com o partido para 2018. Faz parte de um pacote de reaproximação do PSD de Rogério Rosso com o Buriti.

Chato, será?

O secretário adjunto de turismo, Jaime Recena, se apressou em responder a jornalista Giuliana Morrone , que disse no programa “Altas Horas”, da TV Globo, que o Carnaval de Brasília é “chato”: ele gravou um vídeo, do alto da Torre de TV, convidando a moça a mudar de ideia.

Concurso do Corpo de Bombeiros: mais um episódio

E o terceiro domingo de prova para o concurso do Corpo de Bombeiros também deu o que falar. O deputado Reginaldo Veras (PDT) foi à tribuna da Câmara Legislativa criticar o Idecan, que organizou o certame. “Farei o possível, recorrendo a todas as instituições republicanas de controle, como o Tribunal de Contas do DF e o Ministério Público do DF, para que esta banca não realize o concurso da PMDF, o que pode prejudicar os candidatos”, discursou, citando que o Idecan participa de licitação para organizar também a prova para a PMDB. “Após dois domingos de equívocos, no último fim de semana, na prova de combatente, a incompetente banca voltou a gerar incertezas e insegurança nos candidatos”, pontuou. Questões plagiadas e com grau de dificuldade incompatíveis com o cargo, além de erros primários de português foram citados pelo parlamentar, que pede o cancelamento das questões.

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