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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Nova Lei criminaliza rinhas no DF

Quem promover rinhas ou for dono de animais que participem dessa atividade no DF poderá ser enquadrado no crime de maus-tratos

Redação Jornal de Brasília

08/07/2020 7h16

Hylda Cavalcanti e Catarina Lima

As rinhas estão proibidas no DF. Entrou em vigor a Lei 6.627/20, de autoria do deputado Daniel Donizet (PSDB/foto), que proíbe definitivamente este tipo de prática entre animais e aumenta as punições para os praticantes do ato.

Multa – Conforme a legislação, sancionada esta semana, quem promover rinhas ou for dono de animais que participem dessa atividade no DF poderá ser enquadrado no crime de maus-tratos e pagar multa de pelo menos 10 salários mínimos, ou seja, R$ 10.450.

Evolução – Para o deputado, a prática de promover lutas sangrentas até a exaustão ou morte dos animais é de extrema desumanidade. “A diversão mórbida à custa dos animais é um absurdo. A sociedade já evoluiu o bastante para abolir atividades como essa”, ressaltou.

CPI da Pandemia

O pedido de CPI protocolado na Câmara Legislativa do DF para investigar as medidas de combate à pandemia no DF e o avanço da doença, que já está sendo chamada de “CPI da Pandemia”, não foi formalizado nem se sabe se será, mas já suscita polêmicas. Alguns querem a abertura, outros acham que é melhor aguardar mais um pouco.

Contribuição – Um dos favoráveis à sua instalação, o deputado distrital Eduardo Pedrosa (PTC) considera prerrogativa do parlamentar fiscalizar. “Fui eleito pra isso e não abro mão dessa função. O papel da CPI não é achar culpados, é cuidar e contribuir para que os recursos públicos sejam aplicados de forma eficiente para a população”, afirmou.

No aguardo

A deputada Arlete Sampaio (PT) destacou nas redes sociais a importância do mandado de segurança coletivo apresentado por diretórios de cinco partidos. A peça jurídica pede a suspensão do decreto do governador que reabriu atividades não essenciais no DF.

Revisão – Espera-se uma decisão do Judiciário a respeito, no máximo, até amanhã. “Espero que o governador retome a postura adotada no início da pandemia de priorizar a vida”, disse a deputada, que já foi vice-governadora do DF.

Mais transparência

Relatora da Comissão Especial da Covid-19 no DF – formada por representantes dos três Poderes – a deputada federal Paula Belmonte (Cidadania-DF) cobrou do Executivo, na primeira reunião, mais transparência nas ações de combate à pandemia.

Repasses – Segundo Paula, a comissão será uma boa oportunidade para se esclarecer a aplicação do dinheiro do contribuinte. “Temos um grande volume de recursos sendo repassado pela União a estados e municípios”, lembrou.

Leitos – De acordo com a deputada, a comissão ainda poderá dar oportunidade aos cidadãos de saberem quantos leitos há disponíveis. A polêmica sobre o número de leitos no DF tem sido motivo de discussão entre o governador, políticos diversos e o setor de Saúde.

Acompanhamento

Presidente da Comissão Especial da Covid-19, o senador Izalci Lucas (PSDB-DF) deu a chamada: “Vamos todos acompanhar os gastos nesta pandemia”, destacou. De acordo com ele, os trabalhos do grupo terão como base quatro focos.

Avaliações – São estes, a avaliação dos recursos liberados para tratamento e prevenção à pandemia, a fiscalização do pagamento do auxílio emergencial aos cadastrados, os impactos da pandemia na economia do DF e reflexos da crise na área de Educação.

Dimensão

O promotor de Justiça Georges Seigneur, representante do MPDFT na Comissão Especial da Covid-19 no DF, mostrou a dimensão da procura pelo órgão nestes últimos meses, por conta da pandemia – o que levou à criação de uma força tarefa.

Grande procura – “Atualmente, mais de um terço das manifestações que chegam ao Ministério Público correspondem ao coronavírus. Somente nos dois primeiros meses, foram mais de 90 iniciativas para fiscalizar e propor medidas ao GDF”, afirmou Seigneur.

De volta à casa

Seguindo o dito de que “o bom filho à casa torna”, a ex-secretária de Comunicação do governo Agnelo Queiroz e ex-chefe da Comunicação da secretaria Extraordinária da Copa do Mundo, jornalista Samanta Sallum, está de volta ao GDF.

Na Educação – Depois de um período atuando no site Congresso em Foco, ela assume a assessoria de imprensa da Secretaria de Educação, que tem como titular Leandro Cruz. Sua nomeação foi formalizada no DODF de segunda-feira (6). Desejamos sucesso na nova empreitada.

Terceirizados da UnB

A deputada Federal Erika Kokay (PT-DF) se reuniu com empresas que prestam serviços terceirizados para a Universidade de Brasília, representantes do Sintfub e da reitoria da entidade para debater a situação da categoria.

Acordo – Entre os principais pontos, quer a garantia de que as empresas cumpram o acordo coletivo, a disponibilização de itens de higiene, pagamento dos vales alimentação e transporte e concessão do auxílio saúde, previsto na convenção coletiva de 2020.

Compromisso – Erika também se comprometeu a buscar, entre os parlamentares da bancada do DF, soluções orçamentárias para que a UnB continue honrando os seus compromissos durante a pandemia.

Boas práticas

O TJDFT teve três projetos incluídos, recentemente, no Portal de Boas Práticas do Poder Judiciário, do Conselho Nacional de Justiça, que compartilha e usa tais ideias como modelo para tribunais de todo o país por meio desse canal.

Reconhecimento – Os projetos são relacionados a modelos de gestão participativa e produtividade, conciliação e gestão estratégica de processos. Para integrantes da Corte, a inclusão destes projetos no portal do CNJ é um reconhecimento técnico das iniciativas.

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