Bia Kicis, sempre ela, reagiu às agressões contra Gilberto Gil. Mas não contra o agressor. Preferiu apontar que “contra Cássia Kiss e contra Regina Duarte pode, mas contra Gilberto Gil é um crime hediondo”.
Lembra ainda que, no caso de Gilberto Gil “foi uma pessoa apenas e contra as duas damas foram ataques coletivos”. Para a deputada brasiliense, os que defendem Gil, mas ignoram os casos de Cássia e Regina são “hipócritas e machistas”.
Já para o ex-governador Rodrigo Rollemberg, “o agressor de Gil é grosso, mal-educado e, sem dúvidas, um analfabeto cultural, pois Gil é um cara gentil, totalmente da paz e com muitos serviços relevantes prestados à cultura brasileira”.
Batalha nas ruas
Bia Kicis está tão furiosa que nesta terça-feira, 29, subiu à tribuna da Câmara para se solidarizar com os manifestantes bolsonaristas que estão diante de quarteis e que pouco antes haviam retornado à Esplanada.
Avisou que “gostaria muito que nós aqui do Congresso estivéssemos batalhando, lutando, pelejando junto com essas pessoas”. Embora reconheça que “o nosso campo de batalha é este em que nós estamos, aqui dentro do Parlamento”, ressalvou que “nós temos que lutar pela liberdade e pela proteção do povo que está lá fora, que confiou em nós os seus votos”.
Fez até uma comparação. “Na China, manifestantes estão sendo açoitados pela ditadura chinesa e nós estamos acompanhamos o que está acontecendo em países que são dominados pela esquerda”.
Por isso, completou ela, referindo-se aos bolsonaristas, “nós estamos em inquéritos inconstitucionais, ilegais e imorais, porque fazemos uma verdadeira oposição ao foro de São Paulo e aos desmandos da esquerda”.