Menu
Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Nem tão sintonizado assim

Arquivo Geral

12/04/2017 7h00

Atualizada 11/04/2017 22h07

PDT e Rede têm dito que a aliança firmada na Câmara Legislativa deve se refletir nas eleições do ano que vem. O PV, do deputado distrital Israel Batista, não está tão convencido assim de que deve se aliar às duas legendas. Tudo indica que o partido siga a tendência nacional de lançar um nome para a chapa majoritária também no DF. E o nome de Eduardo Brandão é o mais cogitado para fazer palanque, quem sabe, para o senador Álvaro Dias.

Cadê a cadeira que estava aqui?

Jornalistas reclamam sempre do espaço exíguo reservado aos profissionais de imprensa na Câmara Legislativa. Fato é que está cada dia mais difícil fazer a cobertura por lá. Faltam tomadas e as cadeiras reservadas para assessores e repórteres estão desaparecendo. A promessa de reforma é da época de inauguração do prédio e, até hoje, não saiu do papel.

Tá quase!

Coordenador de Comunicação da Casa, Paulo Gusmão explica que foi concluído recentemente o projeto de reforma do plenário, que, “se tudo correr bem, deve ocorrer no recesso de julho”. Todos esperam.

Faixa liberada

Ainda restam dúvidas aos motoristas de Brasília quanto à liberação das faixas exclusivas para ônibus fora do horário de pico. E é certo que o governo, que chegou a vetar a proposta, não teria lá muito interesse em divulgar. A deputada Celina Leão (PPS), autora da lei que flexibiliza o uso das pistas, avisa: pode usar sim. De 9h às 17h30 e de 19h30 às 6h30.

“Lista fechada é retrocesso”

Nas redes sociais, o deputado distrital Robério Negreiros (PSDB) tem se manifestado fortemente contrário à reforma política, principalmente a um dos pontos mais polêmicos da proposta: a lista fechada. “Nesta variante do modelo eleitoral, são os partidos que preparam a lista com os nomes dos candidatos e o eleitor vota na sigla e não no candidato de sua preferência. Apesar de muito utilizado em outros países, no Brasil essa variante não vigora e nem pode vigorar”, diz o parlamentar, que reitera: “O voto direto foi uma conquista do povo brasileiro e não pode ser substituído por um modelo antidemocrático e que vai contra ao que almeja a sociedade. Retrocesso não.”

Entrevista Lira (PHS)

CPI da Saúde: “Fizemos a nossa parte”

Até agora, na reunião de dados para a confecção do relatório da CPI da Saúde, o que mais tem surpreendido o senhor?
Quanto a isso, não posso me manifestar, porque até agora não recebi nenhum sub-relatório.

O presidente da CPI fala em tentativas de boicote aos trabalhos de investigação por parte do Palácio do Buriti. Enquanto deputado da base, o senhor tem sentido resistência do Executivo em relação à comissão?
Discordo totalmente. Muito pelo contrário. Tudo o que a CPI solicitou em termos de documentação foi atendida. Mas, infelizmente, não tivemos tempo e nem condições de analisar mais de 30 mil documentos. Precisaríamos, pelo menos, de três a quatro anos para analisar tudo e, assim mesmo, com o dobro de técnicos que nos foi disponibilizado até agora.

Que mudanças na saúde serão possíveis, efetivamente, a partir dos trabalhos da CPI?
Várias mudanças, caso o Poder Executivo leve em consideração as nossas sugestões como, por exemplo, as que estamos propondo para a área de atenção básica à saúde.

O senhor se considera satisfeito com a atuação da comissão, uma vez que propôs a investigação?
Sinceramente, não! Poderíamos ter ido mais além, caso não tivesse ocorrido o afastamento de grande parte dos integrantes da CPI logo após a abertura dos trabalhos. Mesmo assim, fizemos a nossa parte, de acordo com o tempo que tivemos de investigação e as condições de trabalho que nos foram apresentadas. Acredito que fizemos de um limão uma limonada, por causa das dificuldades que tivemos ao longo das investigações.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado