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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Nada de linguagem neutra

O projeto original tinha como objetivo recomendar uma “linguagem simples” em documentos do serviço público, mas incluía a história do “todes”

Eduardo Brito

12/12/2023 19h08

Crédito Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados

Passou quase desapercebida a aprovação de uma emenda que fulminou o uso da chamada “linguagem neutra”, aquela do “todes”, admitido em projeto da deputada brasiliense Érika Kokay.

O projeto original tinha como objetivo recomendar uma “linguagem simples” em documentos do serviço público, mas incluía a história do “todes”.

Entretanto, a Câmara dos Deputados preferiu, por meio de um destaque, emenda do deputado mineiro Junio Amaral, que determina expressamente não usar novas formas de flexão de gênero e de número das palavras da língua portuguesa.

Em outras palavras, proibia o uso de palavras com gênero inventado – o “todes” – que pretende se referir a pessoas que não se identificam com o gênero masculino ou feminino. O gênero neutro, assim, não será admitido em documentos e órgãos públicos.

 

 

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