Passou quase desapercebida a aprovação de uma emenda que fulminou o uso da chamada “linguagem neutra”, aquela do “todes”, admitido em projeto da deputada brasiliense Érika Kokay.
O projeto original tinha como objetivo recomendar uma “linguagem simples” em documentos do serviço público, mas incluía a história do “todes”.
Entretanto, a Câmara dos Deputados preferiu, por meio de um destaque, emenda do deputado mineiro Junio Amaral, que determina expressamente não usar novas formas de flexão de gênero e de número das palavras da língua portuguesa.
Em outras palavras, proibia o uso de palavras com gênero inventado – o “todes” – que pretende se referir a pessoas que não se identificam com o gênero masculino ou feminino. O gênero neutro, assim, não será admitido em documentos e órgãos públicos.