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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Muito além da Saúde

Arquivo Geral

04/07/2016 17h24

O deputado distrital Reginaldo Veras (PDT) leu o novo projeto de lei proposto pelo governo Rollemberg para regulamentar os contratos com Organizações Sociais (OSs) para a Saúde Púbica. Após o ponto final do texto de 18 páginas, o parlamentar chegou a duas conclusões: o Palácio do Buriti planeja preparar o terreno para contratações em
larga escala e também quer criar as condições para implantar o modelo na Educação, Cultura, Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Meio Ambiente.

Intenções explícitas

Ferrenho opositor da expansão dos contratos com OSs, Veras considera que o texto propõe um modelo de regulamentação aplicável para toda rede pública de Saúde. “E ele não quer ficar apenas na Saúde. Se fosse assim, não teria escrito o que escreveu. O projeto fala explicitamente da Educação, Cultura, Meio Ambiente e outras coisas. Se já sou contra as OSs na Saúde, imagine na Educação”, criticou. O projeto do governo mal chegou na Câmara e foi alvo de uma enxurrada de críticas. Atualmente, as chances de vitória no plenário são praticamente nulas. Até mesmo quem se diz favorável sob os holofotes, confessa nos corredores que dificilmente apoiará Rollemberg.

Limites flexíveis
Caberá ao Palácio do Buriti estabelecer ou não os limites para o número de carros que oferecerão o serviço de transportes por aplicativo móvel no Distrito Federal, hoje representados pelo Uber. O governo ainda está analisando os cenários, mas tudo indica que a solução será um “limitador flexível”. Muita gente dentro do Executivo quer uma ferramenta que garanta o controle da situação sem sufocar o mercado ou deixar as rédeas soltas demais.
Mudança de comando?
O deputado federal Laerte Bessa (PR-DF/foto) pretende reunir-se com o ministro da Casa Civil Eliseu Padilha para tratar sobre a coordenação das forças de Segurança Pública do DF. O representante do governo interino de Michel Temer para Brasília e regiões, Tadeu Filippelli, também deverá participar da conversa. “Meu objetivo é que o comando das forças deixe o GDF e retorne para o Governo Federal. As forças pertencem ao Governo Federal. Ele é nossa origem e é ele quem nos financia. Não dá mais para ficar à merce de um governo irresponsável e sem escrúpulos como esse do Rollemberg”, argumentou o parlamentar.

Padrão protesto
Hoje mesmo a Polícia Civil começará um operação padrão.“Infelizmente, quem vai mais sentir esse desfecho é a comunidade. Mas o governo tem que cumprir a promessa de isonomia da categoria com a Polícia Federal. O que podemos fazer? Esse governo não se preocupa com a Segurança Pública”, comentou Bessa. Neste movimento, os policiais seguirão a legislação à risca. Com isso, a tendência é que demorem para cumprir atividades básicas da rotina de trabalho. E quando se fala de combate ao crime, cada segundo é precioso.

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