Quando mais alta é a renda familiar de um brasiliense, mais ele pratica esportes e frequenta estabelecimentos comerciais. A constatação é de pesquisa divulgada nesta quinta-feira, 22, pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal, o IPEDF.
Entre os que têm renda domiciliar acima de R$ 11 mil, a média de frequência aos empreendimentos comerciais (22,77 visitas por mês) é mais que o dobro do observado entre aqueles com renda até R$ 1,6 mil (9,21). No setor de esportes e lazer, essa diferença é superior ao triplo (12,40 ante 3,03 visitas).
A frequência de visitação a espaços comerciais está diretamente relacionada à idade, mostra a pesquisa. Os jovens com 18 a 24 anos, por exemplo, apresentam média superior à observada nas demais faixas etárias em três dos quatro setores avaliados: empreendimentos comerciais (21,75 visitas mensais), esportes e lazer (12,04) e também social/religioso (10,49). Observa-se que, na medida em que a idade avança, a média de visitas aos locais desses setores diminui.
Redes sociais à frente na informação
O Whatsapp (85,86%) é a rede social mais acessada pelos brasilienses, seguido pelo Instagram (68,48%), Facebook (50,99%) e Youtube (50,89%). Quase 45% dos entrevistados com 60 anos ou mais apresenta dificuldades no uso da internet para se informar sobre serviços públicos ou privados.
Também no conjunto dos brasilienses, 62,86% admitem que acompanham notícias mais pelas redes sociais do que pelas mídias tradicionais. Entre esses 62,86% que acompanham mais notícias pelas redes sociais do que pelas mídias tradicionais, como televisão e jornais impressos, a maioria é composta por jovens: 80,07% dos que têm entre 18 e 24 anos.
Entre os entrevistados com 60 anos ou mais, esse percentual é de 43,03%. O uso da internet e de aplicativos para a realização de compras em supermercados ainda não atingiu o mesmo nível de popularidade do uso digital para compras com outras finalidades: somente 14,54% dos entrevistados fazem mais compras em supermercados virtualmente do que presencialmente.
Quanto às compras online de eletroeletrônicos e eletrodomésticos, observa-se que na medida em que a renda cresce, maior é a parcela dos que preferem comprar esses produtos por meios digitais.