Hoje secretário de Economia Verde do Ministério do Desenvolvimento, o ex-governador Rodrigo Rollemberg fez uma brincadeira com o chefe, o também vice-presidente Geraldo Alckmin. Disse que, “Aos 71 anos, o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin descobriu que melhor do que ser maduro é ser verde”.
Tudo porque Alckmin avisou que sua “próxima parada será a neoindustrialização (indústria verde, inovadora, exportadora, competitiva e geradora de empregos)”.
Pelas contas do vice, em 2023, a produção de veículos no Brasil foi de 2,3 milhões de unidades, 9,1% de crescimento em relação a 2022 e em março, o emplacamento de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus aumentou 13,6% em relação a fevereiro, acumulando uma alta de 9,1% no trimestre, em relação a 2023.
“Com o Mover, os incentivos para renovação de máquinas e o programa Combustível do Futuro, o presidente Lula está tornando nossa mobilidade mais verde e inovadora, criando empregos de qualidade ao longo da cadeia produtiva de veículos”, avaliou Alckmin, o que entusiasmou Rollemberg.
Má repercussão na Câmara
Mas Rollemberg acabou, do nada, se tornando alvo de ataques violentos na Câmara Legislativa. A briga nem era com ele. Tudo começou com ataques da oposição ao governador Ibaneis Rocha. Os governistas, claro, reagiram.
Disseram que a culpa de todos os problemas enfrentados por Ibaneis, no início de seu mandato, vinham do governo Agnelo Queiroz.
Os petistas defenderam Agnelo, dizendo que ele construiu creches e unidade de saúde, mas os partidários de Ibaneis contra-atacaram invocando declarações de Rollemberg, sucessor de Agnelo, confirmando que encontrara os cofres vazios e uma dívida tão grande que o obrigou a parcelar o salário do funcionalismo.
Foi a conta. Rollemberg não conta com uma bancada leal na Câmara. Uniram-se os distritais Chico Vigilante, do PT, Robério Negreiros, líder do governo, Iolando Almeida, do MDB, Rogério Morro da Cruz, do PRD e até o presidente Wellington Luiz partiram para críticas a Rollemberg. Houve até quem dissesse que seu governo foi o pior da história de Brasília.