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Do Alto da Torre
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Líder do governo na CLDF deve ser trocado, descobre Do Alto da Torre

Privilégios na CEB; manifestações populares e nova Frente Parlamentar são alguns dos temas tratados

Lucas Valença

30/05/2019 6h05

Lucas Valença
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Nova liderança I

Entrando no recesso parlamentar de julho, dificilmente o distrital Cláudio Abrantes (PDT/foto) retorna às atividades como líder do governo. A avaliação de parlamentares é de que a situação ficou insustentável. O cancelamento do edital do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) foi o ápice do estremecimento do deputado com o Buriti, que estuda a substituição.

Nova liderança II

Correligionários de Abrantes ressaltam que o líder precisa marcar uma presença frequente em discussões, além de ser imprescindível que seja o primeiro a chegar e a abordar os pares para tratar sobre os assuntos do cotidiano. Por mais que os deputados não meçam elogios à postura sempre cordial do colega, argumentam que falta a assiduidade regular do distrital.

Nova liderança III

Nos bastidores, já há negociações e disputas pelo posto da liderança na CLDF. Três distritais estão no páreo. Um deles já conversa de forma mais próxima com o governo. Outro pretende abordar o Buriti logo mais, mas já articula a ambição junto à base. E o terceiro ainda espera pelo telefonema do governador, mas só aceita assumir a liderança com as condições necessárias.

 

Privilégios na CEB I

Os benefícios pagos pela CEB aos funcionários parecem não ter fim. A leitura do Acordo Coletivo de Trabalho traz uma lista que aparenta ser interminável. Antecipando algum possível acidente de trabalho, a companhia aceitou pagar uma indenização por morte ou por invalidez permanente com base na remuneração do empregado. Assim, além dos salários, também estarão inclusas as dezenas de vantagens estabelecidas no acordo. O problema é que o valor remuneratório é multiplicado por 60.

Privilégios na CEB II

Mais estranho ainda é a CEB ter de pagar 30 vezes o salário base aos familiares dos servidores, caso tenham os mesmos problemas listados, sem que o fato seja decorrente do trabalho. Esta medida tem nome e se chama “seguro de morte”. Mas por que a companhia energética oferece isso mesmo?

 

Expressão popular

Foto: Lucas Valença

Mais um vez, o DF é palco de manifestações que se direcionam aos nossos excelentíssimos políticos. Deste vez, duas expressões da sociedade se concentrarão no Museu Nacional, próximo à Esplanada, só que em horários distintos. Às 10h, o 30-M, como foi batizado o movimento, deve brigar pelos recursos da educação. No período da tarde, às 16h20, militantes em favor da liberação da maconha devem comandar a marcha, que já aconteceu em outros anos. O horário é simbólico: os usuários dizem que 4h20 da tarde é a hora em que se costuma parar para fumar.

 

Pluralidade

Diferentemente do governo federal que fomentou, em certa medida, uma “caça às bruxas” na administração pública, a atual gestão do Governo do Distrito Federal tem se mostrado a favor do contraditório e da tecnicidade na atuação dos servidores. Secretarias do Buriti ainda contam com funcionários das mais diversas posições ideológicas e de governos passados.

 

Frente internacional

Foi protocolado ontem na CLDF um requerimento para se criar uma Frente Parlamentar que trate sobre questões internacionais. A medida comandada pela deputada Telma Rufino (Pros) procura facilitar o “intercâmbio e o aprimoramento” de parcerias com representantes internacionais. É preciso lembrar que o DF, por ser capital, concentra mais de 150 representações diplomáticas. A iniciativa pode ser boa, mas é esperar para ver.

 

Interesses abertos

Foto: Lucas Valença

Representantes da cooperativa de ônibus Cootalbras circulam pelos gabinetes dos distritais para tentar angariar apoio para que possam voltar a atuar no sistema de transporte do DF. Conversas já foram feitas com o Buriti, mas há um receio do governo, já que outras cooperativas não aguentaram o tranco e deixaram prejuízo ao GDF. O argumento para retornarem? A circulação inicial dos 100 micro-ônibus com previsão de crescimento para 600, geraria cinco mil empregos diretos.

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