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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Lembrando uma Fake News histórica

Empresário do setor imobiliário, Ildeu abriu um cofre, retirou 5 mil cruzeiros, a moeda da época, e entregou a Juscelino

Eduardo Brito

03/02/2025 18h42

Foto: Reprodução/Agência Brasil

Conta o ex-governador José Roberto Arruda (foto) que, ainda no regime militar, o ex-presidente Juscelino Kubitschek morava na chamada Fazendinha, um espaço rural na direção de Luziânia, com projeto de Niemeyer.

Havia resistências dos governantes até para que ele visitasse Brasília. Uma noite, porém, Juscelino veio até a capital que construíra, hospedou-se na casa do primo Carlos Murilo, ex-deputado, e reuniu os amigos, como Ildeu de Oliveira, Newton Rossi e outros, para um uísque. Em certo momento, chamou Ildeu de lado e lhe disse que pretendia viajar no dia seguinte, mas estava desprevenido. Empresário do setor imobiliário, Ildeu abriu um cofre, retirou 5 mil cruzeiros, a moeda da época, e entregou a Juscelino.

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Foto: Reprodução

Apesar dos protestos de Ildeu, Juscelino fez questão de preencher um cheque, escrevendo atrás (foto) que era o pagamento de uma dívida. Foi para São Paulo, ficou uns dias na casa do deputado Herbert Levy e lá pegou o carro que o levaria ao Rio. Morreu no famoso acidente da Via Dutra. Conclui José Roberto Arruda, que anda muito sensível às injustiças políticas: “Quem diria, apontado pelos adversários como o sétimo homem mais rico do mundo, Juscelino precisou emprestar um dinheirinho para fazer a última viagem de sua vida”.

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