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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Leila votará em Pacheco

O anúncio foi feito após reunião de Pacheco com o também senador Weverton Rocha, o deputado Márcio Honaiser e o presidente nacional do partido, Carlos Lupi

Eduardo Brito

25/01/2023 7h40

Foto: Pedro França/ Agência Senado

A senadora brasiliense Leila Barros acompanhou diretriz de seu partido, o PDT, e fechou voto na reeleição do atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

O anúncio foi feito após reunião de Pacheco com o também senador Weverton Rocha, o deputado Márcio Honaiser e o presidente nacional do partido, Carlos Lupi, ministro do Trabalho de Lula.

O terceiro senador do PDT, Cid Gomes não esteve presente, mas também aprovou a decisão.

Bancada do DF se divide

A bancada do Distrito Federal está dividida. Enquanto Leila Barros assumiu o voto em Rodrigo Pacheco, Damares Alves já prometeu apoio, efusivamente, ao também ex-ministro bolsonarista Rogério Marinho, recém-eleito pelo PL do Rio Grande do Norte.

O site comovotasenador, criado por grupos bolsonaristas para exigir voto aberto em Marinho, atribui a ele e ao também oposicionista Eduardo Girão exatos 26 votos, enquanto Pacheco soma 34 votos.

Os demais 21 senadores não declararam preferência e, assim, são dados como indecisos. Para a eleição são necessários 41 votos, a maioria absoluta. Entre os apontados como indecisos está o terceiro senador brasiliense, Izalci Lucas, do PSDB, partido que não assumiu apoio a nenhum dos candidatos.

Muita pressão

Aliados de Rogério Marinho já o alertaram que a campanha de boicote a Rodrigo Pacheco vem tendo efeito justamente contrário. Em vez de enfraquecer o atual presidente, a cobrança insistente de correligionários do ex-presidente pode afastar ainda mais os senadores considerados indecisos a votar no ex-ministro.

Os grupos bolsonaristas instruem os militantes a serem sempre educados, gentis e não investirem na agressividade. Mesmo assim, os gabinetes dos senadores indecisos têm recebido dezenas de chamadas por dia.

Há registros de senadores favoráveis a Marinho mudaram de voto por conta da pressão, em especial por haver deputados participando dessa ofensiva, caso do goiano Gustavo Gayer, do PL, hoje investigado pelo TSE por ataques às eleições.

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