Presidente da Comissão de Meio Ambiente, a senadora brasiliense Leila Barros iniciou um debate nacional acerca do ordenamento territorial e da disponibilidade de água para a população do Distrito Federal.
Faz parte das iniciativas do Junho Verde uma série de eventos organizados para lembrar o Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho.
O debate proposto pela senadora Leila, porém, deve ir muito além. Para a senadora, o problema envolve o avanço da grilagem e da especulação imobiliária na capital, que constituem uma ameaça para o futuro do país.
“Temos testemunhado uso desordenado e ocupação inadequada do solo no Distrito Federal, comprometendo seriamente a capacidade do cerrado de cumprir sua função vital na produção de água”, disse ela.
“A rápida urbanização, a expansão agrícola descontrolada e a exploração indiscriminada dos recursos naturais resultaram na fragmentação e degradação do cerrado, levando à perda de sua capacidade de retenção de água doce, tão essencial para nossa sociedade”, ressaltou a senadora.
Alguém quer ir para o União Brasil?
Minguando aos poucos, o União Brasil perdeu o senador alagoano Rodrigo Cunha e, nesta segunda-feira, 26, a senadora Soraya Thronicke, que foi candidata a presidente pelo partido. Chegou-se a imaginar que Soraya poderia acompanhar o governador de seu estado, que é tucano, mas preferiu o Podemos, que voltou a crescer. Com isso, o União passou a estudar forma de deter a erosão.
Chegou-se a examinar um convite ao líder do PSDB, o brasiliense Izalci Lucas, mas a ideia parece difícil, embora a sondagem tenha sido feita. Se o PSDB anda mal das pernas no Distrito Federal, o União vai ainda pior. Não fez nenhum cargo majoritário, perdeu seu maior trunfo eleitoral ao trair deselegantemente o senador José Antonio Reguffe, e ficou muito longe de eleger um deputado federal – apesar de contar com a experimentada Eliana Pedrosa.
Fez apenas um distrital, assim mesmo na bacia das almas, pois só contou com dois nomes de peso na chapa. Ficou com a fama de partido com muito dinheiro e pouco espaço. E nada indica que possa melhorar na próxima eleição brasiliense. Em tempo, não foi só o União Brasil que convidou Izalci. Também o Podemos entrou nesse jogo.
